EUA confirma eficácia da vacina da Moderna e pode liberar uso emergencial ainda nesta semana
Segundo documento da FDA, vacina funciona melhor na população com idade entre 18 e 65 anos, mostrando 96% de efetividade; em idosos, número cai para 86%
A FDA, agência reguladora do Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira, 15, que a vacina desenvolvida pela empresa Moderna se mostrou 94% eficaz após administração de duas doses na fase de testes em voluntários. Em documento com pouco mais de 50 páginas, o órgão deu detalhes sobre a composição do imunizante, a proposta de uso nos EUA, os efeitos colaterais e a eficácia do fármaco. O documento também endossou a autorização do uso emergencial da vacina no país, que hoje lidera o número de casos e mortes no mundo. Segundo a documentação, reações sérias são raras e efeitos colaterais como fadiga, dor de cabeça e dor no local da injeção são considerados comuns.
A análise do FDA também mostrou que a vacina da Moderna tem menor qualidade de imunização entre as pessoas mais velhas. Entre aqueles com mais de 65 anos, a eficácia da imunização após duas doses é de 86%; para quem tem menos de 65 anos, esse número é de 96%.O documento da FDA será somado com um briefing produzido pela empresa de biotecnologia que desenvolveu a vacina e passará na próxima quinta-feira, 17, por uma análise de um grupo de especialistas responsáveis por permitir ou não a autorização do uso emergencial da vacina no país. Com o parecer positivo da FDA e a autorização de uso emergencial da vacina da Pfizer no país, é possível que os norte-americanos tenham antes do Natal duas formas diferentes de se imunizar contra o novo coronavírus.
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