EUA dizem a Nicolás Maduro que vão manter as sanções econômicas contra a Venezuela

Presidente do país da América Latina havia solicitado a Joe Biden a suspensão das medidas na quinta-feira da semana passada, chamando-as de ‘criminosas’

  • Por Jovem Pan
  • 17/01/2023 06h11
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EFE/ Prensa Miraflores presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante entrevista Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

Os Estados Unidos responderam ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que manterão “intacta” sua política de sanções contra o país sul-americano até que sejam dados passos concretos para o “regresso à democracia”. “Enquanto Maduro e seus seguidores continuarem reprimindo o povo venezuelano e desviando recursos para práticas corruptas, continuaremos pressionando o regime com sanções”, afirmou nesta segunda-feira um porta-voz do Departamento de Estado americano. Maduro havia pedido na última quinta-feira, 12, ao presidente dos EUA, Joe Biden, que suspendesse “todas as sanções” aplicadas à Venezuela que, segundo ele, são “criminosas”. O governo Biden condicionou o alívio das sanções aos acordos que Maduro fizer com a oposição nas negociações que estão ocorrendo na Cidade do México. Em sua resposta, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA instou Maduro a se sentar com a opositora Plataforma Unitária para “resolver os problemas da Venezuela e restaurar a democracia e o Estado de direito” no país. “Nossa política de sanções à Venezuela permanece intacta. Continuaremos a impor sanções à Venezuela para apoiar o regresso à democracia”, ressaltou. Também na semana passada, Maduro disse que nos últimos oito anos “o imperialismo e seus débeis e extremistas lacaios roubaram da Venezuela a quantia de US$ 411 milhões por dia”, o que qualificou como “roubo criminoso”. Apesar da negativa, há duas semanas os Estados Unidos deixaram de reconhecer a presidência interina do opositor Juan Guaidó na Venezuela, descredibilizando o nome dele. Ainda assim, o país também não reconheceu o governo de Nicolás Maduro como legítimo e continua apontando o regime como uma ditadura.

*Com informações da EFE

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