Ex-apoiador de Trump entra na disputa para concorrer à presidência dos EUA pelo Partido Republicano

Chris Christie vai tentar buscar aliados tradicionalmente mais conservadores para desbancar favoritismo do ex-presidente e do governador da Flórida; eles aparecem nas primeiras posições nas pesquisas

  • Por Jovem Pan
  • 06/06/2023 17h12 - Atualizado em 06/06/2023 17h19
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Wade Vandervort / AFP chris christie Ex-governador de Nova Jersey Chris Christie fala na Reunião Anual de Liderança da Coalizão Judaica Republicana em Las Vegas, Nevada, em 19 de novembro de 2022

Chris Christie, ex-governador de Nova Jersey, entrou oficialmente na disputa para concorrer à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, que tem o ex-presidente Donald Trump como favorito. Assim como em 2016, ele vai tentar buscar aliados republicanos tradicionalmente mais conservadores para conseguir ser o representante oficial dos republicanos. Christie é uma esperança contra o favoritismo de Trump, que é seguido pelo governador da Flórida, Ron DeSantis. ele se considera como o único candidato com habilidades e vontade de atacar diretamente Trump. Os dois são, atualmente, os principais nomes do Partido Republicano para serem indicados para concorrer nas eleições presidenciais de 2024. Ao anunciar sua pré-candidatura, o ex-governador de Nova Jersey se junta a uma extensa lista de candidatos à indicação republicana à presidência dos EUA, como o ex-presidente Donald Trump; o governador da Flórida, Ron DeSantis; a ex-embaixadora americana na ONU Nikki Haley; o ex-governador do Arkansas, Asa Hutchinson; e o senador pela Carolina do Sul, Tim Scott. Junto com eles, também apresentaram suas candidaturas os empresários Vivek Ramaswamy, Ryan Binkley e Perry Johnson, assim como o radialista Larry Elder. De acordo com a média ponderada das pesquisas realizadas pelo site FiveThirtyEight, Trump parte como favorito para vencer a indicação republicana para a presidência dos EUA, seguido por DeSantis, Pence, Haley e Ramaswamy. Christie, que é ex-promotor federal, atuou como consultou da campanha de Donald Trump em 2016 e, desde então, tornou-se um crítico veemente do ex-presidente devido às suas falsas alegações sobre as eleições de 2020, na qual foi derrotado pro Joe Biden – líder dos EUA também já anunciou sua candidatura à presidência. Nas pesquisas, realizadas pela Reuters/Ipsos em maio, o republicano aparece apenas com 1% dos apoios de potenciais eleitores. Em 2016, quando chegou a concorrer à presidência, ele encerrou a sua candidatura após obter um resultado decepcionante nas primárias de News Hampshire.

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