Ex-policial Derek Chauvin pede novo julgamento após ser condenado pela morte de George Floyd

Advogado de defesa argumenta que o júri foi influenciado pela repercussão midiática do caso e pode ter se sentido pressionado a decidir pela condenação

  • Por Jovem Pan
  • 05/05/2021 15h53 - Atualizado em 05/05/2021 19h29
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MN DOC / Divulgação Derek Chauvin Derek Chauvin foi condenado por assassinato em segundo grau e pode ficar até 40 anos preso

O ex-policial Derek Chauvin entrou com o pedido de um novo julgamento nesta terça-feira, 4. O seu advogado, Eric Nelson, argumentou que a repercussão do caso influenciou na condenação do seu cliente pela morte de George Floyd e que as audiências deveriam ter acontecido fora de Minneapolis. “A publicidade aqui foi tão difundida e prejudicial antes e durante o julgamento que representou um defeito estrutural no processo”, defendeu. Também foram levantadas críticas relacionadas à contínua exposição dos jurados a conteúdos externos relacionados ao caso. Nelson afirmou que “o Tribunal abusou de seu arbítrio ao deixar de sequestrar o júri durante o julgamento ou, pelo menos, adverti-lo a evitar todos os meios de comunicação”. “O júri cometeu má conduta, sentiu-se ameaçado ou intimidado, sentiu pressão baseada na raça durante o processo e não cumpriu as instruções durante as deliberações”, acusa o advogado. Para ele, tudo isso representa uma violação dos direitos constitucionais de Chauvin a um processo legal e um julgamento justo. O ex-policial foi condenado por assassinato em segundo grau e pode ficar no máximo 40 anos preso por esse crime, de acordo com as leis de Minnesota. A sua sentença deve ser determinada até 25 de junho.

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