Em discurso do 100º dia de governo, Biden comemora vacinas e anuncia investimento trilionário

Democrata falou sobre a proposta de salário mínimo de 15 dólares por hora e citou planejamento para recuperação econômica dos Estados Unidos

  • Por Jovem Pan
  • 29/04/2021 06h34 - Atualizado em 29/04/2021 08h36
EFE/EPA/MELINA MARA / POOL O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante discurso dos 100 primeiros dias do governo Ao lado da a vice, Kamala Harris, e a presidente da Câmara, Nancy, Biden afirmou que herdou uma nação em crise ao assumir o mandato

Em discurso ao Congresso nesta quarta-feira, 28, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um balanço dos 100 primeiros dias de governo. O pronunciamento também marca a primeira vez que um mandatário falou diante de duas mulheres em uma sessão conjunta: a vice, Kamala Harris, e a presidente da Câmara, Nancy Pelosi. No início da fala, Biden afirmou que herdou uma nação em crise ao assumir o mandato, mas reforçou que o país está progredindo de novo. O democrata anunciou uma proposta de salário mínimo de 15 dólares por hora e também falou sobre o plano trilionário, o maior desde a Segunda Guerra Mundial, que tem o objetivo de ajudar os Estados Unidos a se recuperarem da forte crise econômica gerada pelo coronavírus. Ele assegurou ainda que americanos com renda inferior a 400 mil dólares por ano não vão sofrer aumentos de impostos.

Joe Biden também celebrou o rápido ritmo da imunização em todo o país e reforçou o pedido para que todos os americanos se vacinem. Ao se aprofundar sobre o tema das mudanças climáticas, o presidente afirmou que a luta contra os problemas decorrentes dessas transformações são “globais” e pediu ajuda de outros países: inclusive os rivais China e Rússia. O democrata também relembrou recentes tiroteios e atentados em massa e pediu uma legislação mais dura para evitar crimes do tipo. Ainda falando sobre violência, o Biden lembrou a morte de George Floyd, dias depois da condenação do ex-policial Derek Chauvin, e disse que o país deve “curar a alma da nação”.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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