Família de ativista preso na Venezuela pede sua liberdade por problemas de saúde

Javier Tarazona, diretor da ONG Fundaredes, foi preso em 2 de julho de 2021 e está sendo processado por ‘terrorismo e incitação ao ódio’

  • Por Jovem Pan
  • 14/01/2022 20h25 - Atualizado em 14/01/2022 20h27
Reprodução/Twitter/@javiertarazona Javier Tarazona Ativista venezuelano foi preso em julho

Parentes e advogados de Javier Tarazona, ativista detido na Venezuela após denunciar ligações do governo com grupos ilegais, pediram sua libertação nesta sexta-feira (14) por problemas de saúde. Tarazona, diretor da ONG Fundaredes, foi preso em 2 de julho de 2021 e está sendo processado por “terrorismo e incitação ao ódio”. “Javier tem problemas de frequência cardíaca alta, arritmia cardíaca alta. Ele tem problemas de hemorroidas internas, problemas de insuficiência venosa grau II, entre outras patologias que colocam sua vida em risco e pode sofrer uma morte súbita”, disse a esposa do ativista, Kenny Molina, em frente à Promotoria de Caracas, onde entregou um documento solicitando sua soltura.

O ativista está detido em El Helicoide, sede do serviço de inteligência. Ele foi preso junto com outros dois membros da ONG, que foram liberados posteriormente. A prisão ocorreu após uma série de acusações que ligam o governo do presidente Nicolás Maduro a dissidentes das Farc e a combatentes do ELN, ambos da Colômbia.  O procurador-geral Tarek Saab acusou Tarazona de espalhar “difamação” para criar “uma matriz de opinião internacional negativa”, comprometendo a segurança e incentivando mais sanções contra o país.  Segundo o último relatório da ONG Foro Penal, existem 243 presos políticos na Venezuela.

*Com informações da AFP

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