França reforça medidas contra Covid-19, mas descarta novo lockdown

Ministro da Saúde também informou que o governo deverá esperar para decidir se reabre ou não bares, restaurantes e academias

  • Por Jovem Pan
  • 29/12/2020 21h08
EFE/EPA/IAN LANGSDON torre eiffel Média diária de novos casos está entre 10 e 15 mil.

O Ministério da Saúde da França anunciou que o governo poderá reforçar as atuais medidas de isolamento social para frear o avanço da Covid-19, mas descarta adotar um novo lockdown, que seria o terceiro no país desde o início da pandemia. O anúncio foi feito pelo ministro Olivier Véran nesta terça-feira, 29, que disse que o governo irá “propor uma ampliação do toque de recolher, que atualmente começa às 20h, a departamentos onde a taxa de incidência está acima da média nacional”. A ideia é de que a medida passe a valer a partir das 18h. A declaração foi dada pelo chefe da pasta em entrevista à rede “France 2”. Em entrevista publicada no “Le Journla du Diamanche” no último domingo, o ministro havia dito que a possibilidade de um novo lockdown não poderia ser excluída, mas ressaltou que, no momento, a medida não é uma opção. Véran também disse que o governo deverá esperar até a primeira quinzena de janeiro para avaliar se a reabertura de bares, restaurantes poderá acontecer no dia 20 de janeiro, depois de três meses de fechamento. O ministro também não comentou se cinemas, museus ou teatros poderão reabrir no dia 7 de janeiro.

A declaração acontece em meio à pressão de políticos de diversas regiões da França que registraram aumento no número de casos. Eles pedem um aumento nas restrições e até um novo confinamento nacional. O Ministério da Saúde também explicou que os próximos dias serão dedicados a monitorar a evolução da pandemia nessas localizações e negociar possíveis medidas que seriam aplicadas a partir do próximo sábado, 2. Véran lembrou ainda que a média de contágios diários está entre 10 mil e 15 mil, longe da meta do governo: 5 mil. A campanha de vacinação contra a Covid-19 começou no último domingo em alguns lares de idosos. Na primeira fase, um milhão de pessoas em grupos de risco com mais de 65 anos serão vacinadas. A população em geral só deverá ser imunizada entre fevereiro e março de 2021.

*Com informações da EFE

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