G7 adverte Rússia sobre ‘consequências massivas’ se atacar a Ucrânia

Grupo econômico se reuniu em Liverpool para debater a movimentação militar no Leste Europeu

  • Por Jovem Pan
  • 12/12/2021 17h01 - Atualizado em 12/12/2021 17h04
Reprodução/ Twitter @G7 reunião do G7 Reunião do G7 acontece em Liverpool, na Inglaterra

As potências econômicas do G7 enviaram mensagem à Rússia neste domingo, 12, para que diminua sua escalada militar perto da fronteira contra a Ucrânia, alertando sobre “consequências massivas” caso uma invasão aconteça. Ministros das Relações Exteriores dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e demais países, junto ao chefe de relações exteriores da União Europeia, emitiram uma declaração conjunta sobre o caso. “Qualquer uso da força para mudar as fronteiras é estritamente proibido pelo direito internacional. A Rússia não deve ter dúvidas de que novas agressões militares contra a Ucrânia teriam consequências massivas e graves custos de resposta”, diz o comunicado. A reunião entre os países aconteceu em Liverpool, na Inglaterra.

Moscou negou ter planos de atacar a Ucrânia e acusa Kiev de seus próprios projetos agressivos. A ideia do G7 não é intervir com resposta militar, mas focar em sanções duras que afetariam a economia russa, não só os indivíduos. Em entrevista a jornalistas norte-americanos, Joe Biden ressaltou que atacar a Rússia está fora de questão. Outros assuntos como a flexibilização da China na região Indo-Pacífico e o acordo nuclear com o Irã também foram pauta da reunião do G7 que conta com representantes do Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão.

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