Guaidó: em caso de ‘necessidade’, Assembleia Nacional aprovaria intervenção militar dos EUA

Rayner Peña / EFE Presidente interino lidera os protestos anti-Maduro na Venezuela

O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, declarou neste domingo (5) que a Assembleia Nacional estudaria a possibilidade de uma intervenção militar dos Estados Unidos no país e, “em caso de necessidade”, chegaria a aprová-la.

“Querido amigo, embaixador John Bolton, obrigado por toda a ajuda que tem prestado a essa justa causa. Obrigado pela opção. Vamos avaliá-la e provavelmente a assembleia a tenha em conta para resolver essa crise. Em caso de necessidade, talvez a aprovemos”, respondeu o líder oposicionista ao ser perguntado pelo jornal The Washington Post se aceitaria uma intervenção norte-americana.

Embora os EUA sejam favoráveis a uma transição pacífica para a destituição do ditador Nicolás Maduro, o chefe interino do Pentágono, Patrick Shanahan, assegurou na última sexta-feira (3), depois de reunir-se com Bolton, assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, que “todas as opções estão sobre a mesa”.

“É uma grande notícia para a Venezuela porque nós estamos avaliando todas as opções. É bom saber que aliados importantes, como os Estados Unidos, estão analisando também todas as opções. Isso nos dá a possibilidade de saber que, se precisarmos de cooperação, podemos ter”, ressaltou Guaidó na entrevista.

*Com Agência Brasil