Helicóptero que transportava vacinas contra Covid-19 cai no Uruguai

Foram perdidas 300 doses do imunizante desenvolvido pela Pfizer que seriam aplicadas em idosos com mais de 80 anos da cidade de Rocha; país já vacinou mais de 10% da população

  • Por Jovem Pan
  • 25/03/2021 13h21 - Atualizado em 25/03/2021 17h09
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EFE/Christian Bruna/Archivo Uruguai já vacinou 10% da população contra a Covid-19 Enquanto a campanha de vacinação continua, Uruguaio pede que população seja "responsável" diante da variante brasileira do coronavírus no país

Um helicóptero que transportava vacinas contra a Covid-19 caiu na madrugada desta quinta-feira, 25, no Uruguai. O Ministério de Defesa Nacional informou que a aeronave, pertencente à Força Aérea, partiu da capital Montevidéu, apresentou falha mecânica e acabou sendo destruída pelo fogo após fazer um pouso de emergência. Além de todos os tripulantes ficarem feridos, foram perdidas todas as 300 doses do imunizante desenvolvido pela Pfizer em parceria com a BioNTech que seriam aplicadas em idosos com mais de 80 anos da cidade de Rocha. Até o momento, o governo uruguaio adquiriu um total de 3,8 milhões de doses da vacina da Pfizer e da Sinovac, sendo que 1,9 milhões já estão no país. Além disso, o país deve receber mais 450 mil unidades da vacina de Oxford através da Covax, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir imunizantes aos países mais pobres.

Como forma de estimular a campanha de vacinação contra o novo coronavírus, o Uruguai estuda um projeto de lei que concede aos cidadãos até quatro horas de licença do trabalho para ir receber a injeção. A expectativa é que o Parlamento vote sobre a proposta nos próximos dias. Segundo dados do Ministério da Saúde Pública divulgados na manhã desta quinta-feira, 414.926 pessoas receberam a primeira dose de algum dos agentes imunizantes, o que representa 11,83% da população. Enquanto isso, o governo uruguaio pede que à todos que tenham “uma liberdade responsável” diante da presença da variante brasileira do coronavírus no país. Apesar de não haver determinação de confinamento obrigatório ou toque de recolher, a cidade de Montevidéu tem sido marcada pelo vazio nas ruas, em um misto de civismo e medo da população, apesar de se tratar do período final das férias de verão uruguaias.

*Com informações da EFE

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