Hezbollah confirma morte de chefe da unidade aérea após bombardeio de Israel

Muhammad Hossein Sarur era líder da ‘Força Aérea de Resistência desde 2020’ e havia liderado operações militares contra Israel desde outubro do ano passado

  • Por Jovem Pan
  • 27/09/2024 08h38
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Mahmoud ZAYYAT / AFP hezbollah mortos Nesta manhã, o Estado judeu afirmou que junto a ele morreram o seu "número dois", Abbas Ibrahim Sharaf al-Din

O grupo xiita libanês Hezbollah confirmou nesta sexta-feira (27) a morte do comandante de sua unidade aérea, Muhammad Hossein Sarur, em um bombardeio de Israel contra os subúrbios do sul de Beirute no dia anterior, que matou pelo menos uma outra pessoa. De acordo com uma breve biografia publicada pelo Hezbollah, Sarur “assumiu a responsabilidade pela Força Aérea de Resistência a partir de 2020” e “liderou as operações militares” dessa unidade desde o início do fogo cruzado com Israel em 8 de outubro do ano passado, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza.

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O “líder” era integrante do grupo desde 1986 e foi morto na “traiçoeira operação de assassinato israelense” de quinta-feira (26) contra um prédio no subúrbio do sul de Beirute conhecido como Dahieh, um importante reduto do Hezbollah, confirma o texto. O Ministério da Saúde Pública do Líbano calculou o número de mortos no ataque em dois mortos e 15 feridos, embora não tenha fornecido detalhes sobre suas identidades. Israel já havia reivindicado na quinta-feira a responsabilidade pelo assassinato de Sarur, a quem acusa de comandar inúmeras operações “com drones, mísseis de cruzeiro e veículos aéreos não tripulados”.

Nesta manhã, o Estado judeu afirmou que junto a ele morreram o seu “número dois”, Abbas Ibrahim Sharaf al-Din, e um importante membro da unidade de mísseis do Hezbollah, identificado como Hossein Hany. O ataque a Dahieh, o quarto em menos de sete dias e o sexto desde o início do fogo cruzado entre Israel e Hezbollah, ocorreu em meio a uma intensa campanha de bombardeios israelenses que se concentrou no sul e no leste do Líbano desde segunda-feira. Mais de 700 pessoas já foram mortas nessa onda de ataques.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte

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