Homem que atacou policiais no Capitólio é condenado a sete anos de prisão
Julian Khater foi acusado de agressão; o policial morreu um dia após a invasão de 2021
Um homem de 33 anos, que atacou dois policiais com gás de pimenta durante a invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, foi condenado nesta sexta-feira, 27, a quase sete anos de prisão. Julian Khater, originário de Nova Jersey, foi condenado por um tribunal federal do Distrito de Columbia, pelas acusações de agressão a um agente da polícia. Um dos policiais que foi atacado por Khater, Brian Sicknick, morreu um dia após o ataque. Embora um perito tenha determinado que a morte do agente foi natural, provocada por um derrame cerebral, os advogados da companheira dele, Sandra Garza, garantem no processo que apresentaram que “todos os eventos do 6 de janeiro exerceram papel na condição que o levou à morte” do policial. Khater viajou em 6 de janeiro para Washington D.C. com outro homem que está detido. Entre os pertences que levavam, estavam duas latas de repelente de urso e duas latas de spray de pimenta, conforme a acusação do Departamento de Justiça. Após escutar o discurso que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, deu naquele dia na Casa Branca, os dois indivíduos partiram até o Capitólio, onde enfrentaram, com uma multidão, policiais que tentavam evitar a entrada deles no prédio.
Durante esse confronto, Khater usou gás de pimenta para atacar no rosto Sicknick e outro policial, segundo a acusação. O radical, assim como George Tanios, homem que o acompanhava, se declaram culpados no ano passado das acusações relacionadas à invasão ao Capitólio. Khater já estava preso desde março de 2021. De acordo com dados oficiais, cerca de 140 agentes das forças de segurança foram agredidos por seguidores de Trump, muitos deles armados. Em 6 de janeiro de 2021, centenas de fanáticos apoiadores do ex-presidente entraram na sede do Congresso, onde acontecia uma sessão conjunta da Câmara e do Senado, para ratificar a vitória do democrata Joe Biden nas eleições de novembro passado.
*Com informações da EFE
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