Incêndios em Portugal matam 32 pessoas e ferem 56

A agência especializada da ONU alerta para novas ondas intensas de calor este ano na Europa, que podem fomentar incêndios, como o ocorrido recentemente em Portugal

Incêndios em Portugal deixam rastro de mortes e geram onda de solidariedadeEFE/Paulo Novais

Os incêndios em Portugal já mataram 32 pessoas e feriram 56. Segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), ontem (15) foi o dia mais crítico do ano. Entre os feridos, 20 são bombeiros.

Segundo dados divulgados hoje (16) pela ANPC, 39 pessoas foram socorridas (23 bombeiros e 16 civis), 56 estão feridas (16 delas em estado grave e um bombeiro) e 40 têm ferimentos leves. Há ainda sete pessoas desaparecidas.

O país está em alerta vermelho devido o risco de incêndios. A Organização das Nações Unidas (ONU), em sua conta no Twitter dedicada às mudanças climáticas, publicou imagens dos sinistros em Portugal. Uma delas  mostra a cidade Vieira de Leiria com o céu negro por causa da fumaça.

Antonio Costa, primeiro-ministro português, decretou estado de calamidade pública em todos os distritos ao norte do Rio Tejo. Além disso, Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos para colaborar com o combate aos incêndios.

Solidariedade

O comissário europeu de Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides, afirmou que o mecanismo europeu está pronto para ajudar. Declarou ainda compaixão profunda e solidariedade a Portugal e Espanha pelos incêndios florestais.

“O Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da União Europeia está monitorando de perto e em contato constante”, declarou.

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, manifestou, em nota, solidariedade às populações, aos integrantes do Executivo e aos bombeiros no combate ao fogo, e externou pesar aos parentes das vítimas. Rebelo de Sousa e António Costa cancelaram suas agendas de compromissos hoje para acompanhar os desdobramentos da situação no país.

  • Por Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil
  • 16/10/2017 14h24
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A agência especializada da ONU alerta para novas ondas intensas de calor este ano na Europa, que podem fomentar incêndios, como o ocorrido recentemente em Portugal

Incêndios em Portugal deixam rastro de mortes e geram onda de solidariedadeEFE/Paulo Novais

Os incêndios em Portugal já mataram 32 pessoas e feriram 56. Segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), ontem (15) foi o dia mais crítico do ano. Entre os feridos, 20 são bombeiros.

Segundo dados divulgados hoje (16) pela ANPC, 39 pessoas foram socorridas (23 bombeiros e 16 civis), 56 estão feridas (16 delas em estado grave e um bombeiro) e 40 têm ferimentos leves. Há ainda sete pessoas desaparecidas.

O país está em alerta vermelho devido o risco de incêndios. A Organização das Nações Unidas (ONU), em sua conta no Twitter dedicada às mudanças climáticas, publicou imagens dos sinistros em Portugal. Uma delas  mostra a cidade Vieira de Leiria com o céu negro por causa da fumaça.

Antonio Costa, primeiro-ministro português, decretou estado de calamidade pública em todos os distritos ao norte do Rio Tejo. Além disso, Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos para colaborar com o combate aos incêndios.

Solidariedade

O comissário europeu de Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides, afirmou que o mecanismo europeu está pronto para ajudar. Declarou ainda compaixão profunda e solidariedade a Portugal e Espanha pelos incêndios florestais.

“O Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da União Europeia está monitorando de perto e em contato constante", declarou.

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, manifestou, em nota, solidariedade às populações, aos integrantes do Executivo e aos bombeiros no combate ao fogo, e externou pesar aos parentes das vítimas. Rebelo de Sousa e António Costa cancelaram suas agendas de compromissos hoje para acompanhar os desdobramentos da situação no país.

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