Israel confirma morte de outro comandante do Hezbollah em bombardeio em Beirute

Estado judeu bombardeou vários pontos, alegando que o grupo xiita estava acumulando ‘mísseis antinavio escondidos sob seis edifícios residenciais’, e instou os civis libaneses a se afastarem

  • 29/09/2024 09h45 - Atualizado em 29/09/2024 09h46
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EFE/EPA/ATEF SAFADI israel Forças Armadas israelenses garantiram ontem à noite que se tratou de um bombardeio “preciso”

O Exército de Israel anunciou neste domingo (29) a morte de Nabil Qaouk, comandante da unidade de Segurança Preventiva da organização xiita Hezbollah, em um bombardeio lançado no sábado (28) contra os subúrbios de Dahye, no sul de Beirute. As Forças Armadas israelenses garantiram ontem à noite que se tratou de um bombardeio “preciso”, apenas um dia depois do ataque que matou o líder do grupo pró-Irã, Hassan Nasrallah. “O terrorista Qaouk é considerado próximo do topo da organização terrorista Hezbollah”, disse o Exército esta manhã em comunicado. O grupo libanês, por enquanto, não comentou sua morte.

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Qaouk juntou-se ao Hezbollah em 1980 e serviu como deputado no sul do Líbano representando a organização, acrescentaram as Forças Armadas, que o descreveram como uma figura com presença regular nos meios de comunicação para falar em nome do grupo xiita. A morte do chefe de segurança interna do Hezbollah faz parte de uma intensa ofensiva israelense contra o grupo no Líbano, que já deixou mais de mil mortos em diferentes redutos da organização, seja no sul do país, no Vale do Bekaa ou na capital, Beirute. O ataque de sábado teve como alvo o bairro de Chiyah, nos subúrbios ao sul de Beirute, de acordo com a agência de notícias libanesa “ANN”.

Mais cedo, durante as primeiras horas da manhã, Israel bombardeou vários pontos nestes mesmos subúrbios, alegando que o Hezbollah estava acumulando “mísseis antinavio escondidos sob seis edifícios residenciais”, e instou os civis libaneses a se afastarem pelo menos 500 metros daqueles áreas. “As Forças de Defesa de Israel continuam a atacar e a eliminar os comandantes da organização terrorista Hezbollah e a agir contra qualquer pessoa que ameace os cidadãos do Estado de Israel”, destacou neste domingo o comunicado militar. Em sua primeira declaração pública após o assassinato de Nasrallah, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem à noite que, apesar de esta ser uma grande conquista, “o trabalho ainda não está concluído”. “Alcançamos grandes conquistas, mas o trabalho ainda não está concluído. Nos próximos dias enfrentaremos desafios importantes e os enfrentaremos juntos”, destacou Netanyahu em uma mensagem de vídeo.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte

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