Israel declara contenção do Hezbollah como objetivo oficial de guerra

Operação militar mais ampla está sendo considerada no Líbano, o que pode desencadear um conflito total na região entre os dois grupos

  • Por Jovem Pan
  • 17/09/2024 09h27
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EFE/EPA/ABBAS SALMAN Beirute (Líbano), 25/08/2024.- Pessoas assistem ao discurso televisionado do Secretário-Geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um café no subúrbio ao sul de Beirute, Líbano, em 25 de agosto de 2024. O Hezbollah anunciou em um comunicado no início de 25 de agosto que o grupo lançou "uma operação aérea com vários drones" visando território israelense como a "primeira fase" de um ataque retaliatório pela morte do comandante sênior do Hezbollah, Fuad Shukr, em 30 de julho em Beirute. As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que cerca de 100 caças "atingiram e destruíram milhares de lançadores de foguetes do Hezbollah, visando fogo imediato em direção ao norte e centro de Israel". (Líbano, Hizbulá/Hezbolá) O Hezbollah, que apesar de não querer uma guerra mais ampla está se preparado para uma, disse que interromperia os ataques se houvesse um cessar-fogo em Gaza

O Gabinete de Segurança de Israel anunciou, nesta terça-feira (17) que interromper os ataques do grupo xiita libanês Hezbollah é agora um objetivo oficial de guerra. A declaração busca permitir que os moradores retornem para suas casas, porque uma operação militar mais ampla está sendo considerada no Líbano, o que pode desencadear um conflito total na região. Autoridades israelenses têm ameaçado tomar medidas mais pesadas para interromper os ataques quase diários. Ainda que o novo anúncio sinalize uma postura mais dura perante as ofensivas, ele pode não significar uma mudança imediata na política adotada por Israel.

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Ao mesmo tempo, a mídia israelense relata que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está considerando demitir o ministro da Defesa Yoav Gallant e nomear Gideon Saar, que é visto como mais agressivo em termos de política externa. A violência deslocou milhares de pessoas nos dois lados da fronteira entre Israel e Líbano. O Hezbollah, que apesar de não querer uma guerra mais ampla está se preparado para uma, disse que interromperia os ataques se houvesse um cessar-fogo em Gaza. Porém, as negociações que são mediadas pelos Estados Unidos, Egito e Catar estão estagnadas.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte

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