Israel divulga que Hamas mantém 210 israelenses reféns na Faixa de Gaza desde o início do conflito

Forças de Defesa de Israel informada que este dado não é definitivo, uma vez que o Exército investiga o paradeiro de pelo menos 100 desaparecidos

  • Por Jovem Pan
  • 21/10/2023 11h01
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EFE/EPA/ABIR SULTAN Reféns de Gaza Mãe de Mia Shem, que está entre as cerca de 200 pessoas mantidas reféns pelo Hamas em Gaza, segura uma foto de sua filha

O número de israelenses mantidos como reféns na Faixa de Gaza pelo Hamas, desde o primeiro ataque do grupo islâmico contra Israel, aumentou para 210. A informação foi divulgada neste sábado, 21, pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari. “As famílias de 210 reféns foram notificadas de que os seus entes queridos estão atualmente detidos na Faixa de Gaza”, disse Hagari em entrevista coletiva. O número subiu de 203 para 210, mas Hagari advertiu que este dado não é definitivo, uma vez que o Exército investiga o paradeiro de pelo menos 100 desaparecidos. Entre os estrangeiros dados como desaparecidos estão 12 latino-americanos, de acordo com informações oficiais. A lista de reféns não conta mais com Judith Ranan e a sua filha adolescente Natalie, duas norte-americanas que o Hamas libertou na noite de sexta-feira por “razões humanitárias”. Até o momento, essas são as duas únicas pessoas confirmadas como reféns libertos por parte das autoridades israelenses.

A guerra entre Israel e Hamas eclodiu em 7 de outubro, depois de um ataque do movimento islâmico que incluiu o lançamento de foguetes e a infiltração de mais de mil de milicianos que torturaram e massacraram mais de um mil de habitantes de povoados israelenses perto de Gaza, provocando mais de 1.400 mortes, cerca de 5.000 feridos e mais de uma centena de desaparecidos. O Exército de lsrael contra-atacou desde o primeiro dia, matando mais de 1.200 milicianos no seu território, além de realizar bombardeios incessantes na Faixa de Gaza que mataram ao menos 4.469 pessoas e feriram 14 mil (70% das quais mulheres, crianças e idosos), no meio de uma crise humanitária provocada pela escassez de água, medicamentos, alimentos, eletricidade e combustível.

*Com informações da agência EFE 

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