Israel e Hamas fecham acordo de cessar-fogo para libertação de reféns

Trato envolve a troca de prisioneiros palestinos e uma pausa de quatro dias no conflito

  • Por Jovem Pan
  • 21/11/2023 22h35 - Atualizado em 21/11/2023 23h03
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MOHAMMED SABRE/EFE/EPA Palestinos inspecionam os danos ao redor da Igreja Ortodoxa Grega de Santo Porfírio após um ataque aéreo noturno em Gaza Palestinos inspecionam os danos ao redor da Igreja Ortodoxa Grega de Santo Porfírio após um ataque aéreo noturno em Gaza

Israel e Hamas fecharam o primeiro grande acordo desde o início da guerra no Oriente Médio, na noite terça-feira, 21. O trato entre as partes envolve a troca de reféns e um cessar-fogo de quatro dias, o primeiro desde que o conflito começou, em 7 de outubro. “O governo aprovou as linhas gerais do primeiro estágio de um acordo pelo qual pelo menos 50 pessoas sequestradas – mulheres e crianças – serão libertadas nos próximos quatro dias, durante os quais haverá uma pausa nos combates”, diz a nota de Israel. De acordo com o jornal “Haaretz”, 30 crianças, 8 mães e 12 mulheres sequestradas pelos Hamas serão trocadas por mais de 100 mulheres e adolescentes palestinos presos em Israel. A quantidade exata de palestinos ainda não foi confirmada. Mais cedo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahuhavia antecipado que estava trabalhando para costurar um acordo. Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden também já havia demonstrado otimismo quanto a uma trégua. Catar e Egito foram outros dois países envolvidos na negociação.

Apesar do acordo, o porta-voz das Forças Armadas de Israel, Daniel Hagari, afirmou que eliminar o Hamas continua sendo o foco do exército israelense. “A meta de devolver os reféns é significativa. Mesmo que isso resulte na redução de algumas das outras coisas, saberemos como restaurar nossas conquistas”, declarou. O trato acontece após uma forte pressão internacional, com repreensões de líderes mundiais e reuniões no Conselho de Segurança da ONUuma resolução foi aprovada na semana passada. Em cerca de 45 dias de guerra, 13.702 pessoas morreram, sendo 12.300 em Gaza e outras 1.402 do lado israelense.

*Com informações da AFP

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