Israelenses voltam às ruas para pressionar Netanyahu por cessar-fogo

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reagiu negativamente à pressão por um acordo de cessar-fogo e declarou que ‘ninguém vai me dar sermão’

  • Por Jovem Pan
  • 08/09/2024 08h02
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EFE/EPA/ABIR SULTAN Pessoas participam de um protesto pedindo um cessar-fogo e a libertação de reféns israelenses mantidos pelo Hamas em Gaza, perto de Kirya, em Tel Aviv, Israel, em 07 de setembro de 2024. De acordo com uma declaração da Assessoria de Imprensa do Governo Israelense, 97 reféns israelenses permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza, incluindo corpos de 33 mortos confirmados. A ofensiva retaliatória de Israel em Gaza matou mais de 40 mil palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde local

Um grande número de israelenses voltou às ruas neste sábado (7) para protestar contra o fracasso do governo em garantir o retorno dos reféns restantes em Gaza, em meio a mais ataques aéreos que mataram mais de uma dúzia de pessoas, segundo hospitais e autoridades locais. Hoje, a guerra entre Israel e o Hamas completa 11 meses. O protesto deste sábado ocorre uma semana após a descoberta de outros seis reféns mortos em Gaza, e depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reagiu à pressão por um acordo de cessar-fogo e declarou que “ninguém vai me dar sermão”.

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Israel tem sofrido crescente pressão dos Estados Unidos e outros aliados para chegar a um acordo de cessar-fogo, mas Netanyahu insiste no controle israelense contínuo do corredor de Filadélfia, uma faixa estreita ao longo da fronteira de Gaza com o Egito, onde Israel alega que o Hamas contrabandeia armas. Egito e Hamas negam. A guerra começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando o Hamas e outros militantes atacaram Israel, matando cerca de 1.200 pessoas, principalmente civis. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo mais de 100 reféns. As autoridades israelenses estimam que cerca de um terço estejam mortos. A ofensiva retaliatória de Israel em Gaza matou mais de 40 mil palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde local. A pasta diz que mais de 94 mil pessoas ficaram feridas.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte

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