Itália e França tomam medidas contra animais que transmitem coronavírus
Enquanto o governo italiano decidiu suspender a criação de visons, as autoridades francesas ordenaram o sacrifício de mil martas
O Ministério da Saúde da Itália suspendeu a criação de visons por todo o território do país até fevereiro de 2021, quando será feita uma nova avaliação da situação epidemiológica do coronavírus. Criados em fazendas para extração de pele, esses mamíferos semelhantes a furões já foram alvo de extermínio na Dinamarca, onde uma mutação mais resistente do vírus causador da Covid-19 foi detectada nos visons. Apesar das autoridades dinamarquesas já terem erradicado a variação do coronavírus em seu território, demais países da Europa estão começando a se preocupar com o risco que esses animais representam para a pandemia. Na última quinta-feira, 19, a Irlanda anunciou o sacrifício de 100 mil visons. Na Itália, o Ministério da Saúde destacou que, mesmo que o número de locais de criação “seja muito reduzido em relação a outros países europeus, observou-se a necessidade de seguir o princípio da máxima precaução”.
Enquanto isso, a França decidiu sacrificar cerca de mil martas, outro mamífero semelhante ao furão e ao vison. O extermínio aconteceu em uma única fazenda onde foi detectado o primeiro surto de coronavírus desse tipo no país. Existem quatro fazendas no país destinadas à criação do animal: uma está livre da Covid-19 e as outras duas restantes estão em vias de serem testadas pelo Ministério da Agricultura e da Saúde. Um relatório das autoridades francesas pontuou que o coronavírus também já foi detectado em visons na Holanda, na Suécia, na Grécia e na Espanha, além de alguns casos isolados nos Estados Unidos.
*Com informações de agências internacionais
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