Japão aprova novo pacote econômico para combater crise da Covid-19

Parte do orçamento será destinado às empresas, com objetivo de auxiliá-las a manter o seu quadro de funcionários, e aos negócios do ramo de turismo e restaurantes

  • Por Jovem Pan
  • 08/12/2020 11h38
EFE/EPA/Hiro Komae / POOL O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, reiterou que o dinheiro também será destinado a iniciativas de sustentabilidade

Nesta terça-feira, 8, o Japão aprovou um novo pacote de estímulo para ajudar a combater os impactos da pandemia de coronavírus na economia. Os 73,6 trilhões de ienes (R$ 3,6 trilhões) serão destinados a programas voltados para o turismo e para o setor de restaurantes, além de servirem para auxiliar as empresas a manterem os seus funcionários. Uma outra parte do fundo será usada com o objetivo de reduzir as emissões de carbono até 2050. “Manteremos o emprego, manteremos as empresas funcionando, reativaremos a economia e abriremos caminho para o crescimento, inclusive através de tecnologias sustentáveis e da informatização”, afirmou o primeiro-ministro Yoshihide Suga. Anteriormente, o país já havia aprovado dois orçamentos suplementares de 57,6 trilhões de ienes (R$ 2,8 trilhões) para financiar medidas de estímulo econômico diante da crise causada pela Covid-19.

Entre julho e setembro, o Japão reportou um crescimento de 5% do seu PIB. No entanto, no fim de novembro o país entrou em alerta máximo para a pandemia de coronavírus. O anúncio foi feito depois que a nação alcançou um número recorde de casos diários de Covid-19: foram mais de 2 mil por todo o Japão, sendo que quase 500 correspondem apenas aos números da capital Tóquio. Apesar do volume parecer pequeno em comparação com o de outros países, ele representam um marco para o governo japonês, que disse que apoiará as regiões que decidirem obrigar o fechamento de comércios mais cedo ou a limitação do número de pessoas em restaurantes. Até agora, as medidas adotadas para conter o avanço do coronavírus não são obrigatórias, e sim apenas recomendações.

*Com informações da EFE

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