Jogadores brasileiros de Shakhtar e Dínamo de Kiev pedem ajuda para deixar Ucrânia; assista 

Ao lado dos familiares, os atletas gravaram um vídeo solicitando saída imediata do país europeu, invadido por tropas militares da Rússia nas últimas horas

  • Por Jovem Pan
  • 24/02/2022 10h31 - Atualizado em 24/02/2022 11h57
Reprodução/Twitter Jogadores de Shakhtar e Dínamo pediram ajuda à embaixada brasileira para deixar a Ucrânia Jogadores de Shakhtar e Dínamo pediram ajuda à embaixada brasileira para deixar a Ucrânia

Os jogadores brasileiros do Shakhtar Donetsk e do Dínamo se reuniram em Kiev, nesta quinta-feira, 24, e pediram ajuda à embaixada do Brasil para deixar a Ucrânia, após a invasão das tropas militares da Rússia ocorrida nas últimas horas. Ao lado dos familiares, os atletas gravaram um vídeo solicitando saída imediata do país europeu. “Aqui estamos todos reunidos com as nossas famílias, hospedados em um hotel. Pedimos ajuda devido à falta de combustível na cidade e às fronteiras fechadas. Então, não temo como sair. Pedimos apoio ao governo do Brasil”, declarou um deles.

O Shakhtar Donetsk conta com 13 jogadores nascidos no Brasil, incluindo David Neres (ex-São Paulo), Maycon (ex-Corinthians) e Alan Patrick (ex-Santos). O Dínamo, por sua vez, tem somente Vitinho, revelado pelo Athletico-PR, em seu plantel. “Nos sentimos realmente abandonados, porque não sabemos o que fazer. As notícias não chegam até nós, a não ser as do Brasil. Saímos com uma peça de roupa e não sabemos como vamos resolver a situação”, desabafou uma das esposas dos jogadores. Devido aos conflitos bélicos no país, o Campeonato Ucraniano foi suspenso e não tem previsão para ser retomado.

Três jogadores brasileiros do Zorya, da Ucrânia, Juninho, Guilherme e Cristian também clamaram por ajuda durante os conflitos entre o país e a Rússia. “Estamos passando por uma situação difícil e queremos ajuda”, falou Guilherme. “Queremos alcançar o maior número de pessoas possíveis com esse vídeo para que o governo brasileiro possa ajudar a gente neste momento difícil”, continuou Juninho. “Neste momento, as fronteiras estão fechadas e as empresas aéreas não estão operando mais. Que esse vídeo chegue às autoridades”, acrescentou Cristian.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.