Juiz dita prisão sem fiança para candidato a presidente catalão e outros 4

  • Por Agência EFE
  • 23/03/2018 16h00
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EFE/Alvarado Candidato a presidente regional da Catalunha, Jordi Turull foi um dos políticos atingidos pela ordem de prisão preventiva incondicional

Um juiz do Supremo Tribunal da Espanha ordenou nesta sexta-feira (23) prisão preventiva incondicional para cinco políticos independentistas catalães, entre eles o candidato a presidente regional da Catalunha, Jordi Turull, todos indiciados por rebelião e outras acusações e em liberdade provisória até agora.

O magistrado Pablo Llarena ditou também a prisão da ex-presidente do parlamento catalão, Carme Forcadell, e dos antigos membros do governo regional Raül Romeva, Josep Rull e Dolors Bassa.

O juiz atendeu assim ao pedido da promotoria e da acusação popular exercida pelo partido de direita Vox, que tinham solicitado prisão sem fiança para todos eles.

Turull não conseguiu na última quinta-feira (22), em primeira instância, a confiança do parlamento regional catalão para ser eleito presidente autônomo da Catalunha, razão pela qual teria que submeter-se a uma segunda votação dois dias depois, ou seja, no próximo sábado (24).

Llarena decidiu mandar a julgamento 25 investigados pelo processo independentista catalão, 13 deles por um crime de rebelião, entre eles o ex-presidente da Catalunha, Carles Puigdemont (foragido da Justiça espanhola em Belgica) e o ex-vice-presidente Oriol Junqueras (em prisão preventiva).

Dos processados por rebelião, nove ficarão em prisão preventiva. São eles Turull, Forcadell, Romeva, Rull e Bassa, que se unem a outros quatro presos anteriormente: o ex-presidente Junqueras, o ex-conselheiro catalão de Interior, Joaquim Forn e os líderes de duas organizações sociais independentistas, Jordi Sánchez e Jordi Cuixart.

Os outros quatro fugiram para o exterior para evitar a ação da Justiça espanhola; o ex-presidente Puigdemont e os antigos membros do seu governo Antoni Comín e Clara Ponsati foram embora para a Bélgica em outubro do ano passado, enquanto a líder separatista republicana, Marta Rovira, fugiu hoje à Suíça.

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