Juiz ordena que ex-advogado pessoal de Trump deponha em investigação criminal contra o ex-presidente

Giuliani, que foi prefeito de Nova York e um dos principais apoiadores do ex-mandatário dos Republicanos, esteve na vanguarda das tentativas judiciais de anular os resultados da última eleição presidencial, que deu vitória a Joe Biden

  • Por Jovem Pan
  • 21/07/2022 05h28 - Atualizado em 21/07/2022 05h30
EFE/EPA/CHRIS KLEPONIS / POOL Donald Trump Ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é investigado criminalmente para determinar se tentou interferir no resultado das eleições presidenciais de 2020

Um juiz da Geórgia, nos Estados Unidos, ordenou que o ex-advogado pessoal do ex-presidente Donald Trump, Rudolph Giuliani, deponha em uma investigação criminal para determinar se o magnata interferiu nas eleições gerais de 2020 no Estado, segundo consta em documentos judiciais divulgados na última quarta-feira, 20. Giuliani terá que comparecer em Atlanta, capital da Geórgia, no próximo mês para prestar o depoimento, depois de não se apresentar em uma audiência em Nova York, onde mora, que lhe permitiria não ter que se deslocar fisicamente para o Estado no sul do país.

Giuliani, que foi prefeito de Nova York e um dos principais apoiadores de Trump durante seu mandato, esteve na vanguarda das tentativas judiciais de anular os resultados da última eleição presidencial, que finalmente deram a vitória ao democrata Joe Biden. No final de 2020, Giuliani testemunhou três vezes perante os legisladores da Geórgia sobre esses esforços. No início deste ano, a procuradora do condado de Fulton, Fani Willis, solicitou formalmente a criação de um grande júri para coletar evidências e investigar se Trump e outros intervieram nas eleições presidenciais de novembro de 2020. Essa investigação corre paralela às realizadas por uma comissão da Câmara dos Representantes do país, que nas últimas semanas realizou várias audiências públicas com testemunhas, que depuseram sobre os esforços de Trump para revogar as eleições presidenciais e sobre seu envolvimento no ataque ao Capitólio em janeiro de 2021.

*Com informações da EFE

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