Machu Picchu reabre para um único turista após sete meses fechada
O Peru autorizou a entrada excepcional de um turista japonês ao sítio arqueológico; jovem aguardava permissão para entrar na antiga cidade inca desde março
Assim como muitos viajantes ao redor do mundo, o japonês Jesse Katayama, de 26 anos, tinha como um dos seus principais sonhos conhecer o sítio arqueológico de Machu Picchu, no Peru. Para realizar tal desejo, em 16 de março ele viajou até a cidade de Águas Calientes, onde pretendia ficar somente três dias. Por coincidência, foi justamente nesta data que a atração deixou de receber visitantes por conta da pandemia do novo coronavírus. Com o fechamento das fronteiras em seguida, o turista se viu impossibilitado de seguir viagem a outros países.
A solução encontrada por ele foi morar de aluguel e dar aulas de boxe em Águas Calientes, onde permaneceu durante sete meses. Em seu perfil no Instagram, Katayama disse que já tinha perdido as esperanças de conhecer a antiga cidade dos incas quando conseguiu uma autorização especial do Ministério da Cultura do Peru. Foi dessa maneira que, no último sábado (10), ele se tornou a única pessoa a conhecer Machu Picchu sem a presença de outros turistas. A visita aconteceu somente com o acompanhamento do diretor do parque e dois fotógrafos, que registraram o passeio. Em suas redes sociais, ele acrescentou “os peruanos são muito gentis, muito obrigado!”.
Na última quinta-feira (8), o Ministério da Cultura informou que Machu Picchu, a principal atração turística do Peru, deve reabrir oficialmente para visitantes em novembro. No entanto, a capacidade do parque, que normalmente é de duas a três mil pessoas por dia, será reduzida para 675. Brasileiros já estão autorizados a entrar no país a turismo mediante apresentação de resultado negativo para o teste de coronavírus PCR, feito 72 horas antes do embarque.
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