Macron não descarta a possibilidade de enviar tropas à Ucrânia

Presidente francês recebeu cerca de 30 líderes europeus e anunciou a criação de uma coalizão

  • Por Adrielle Farias
  • 26/02/2024 23h04 - Atualizado em 26/02/2024 23h09
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GONZALO FUENTES / POOL / AFP GONZALO FUENTES / POOL / AFP O presidente francês Emmanuel Macron durante uma coletiva de imprensa no final da conferência internacional destinada a fortalecer o apoio ocidental à Ucrânia, no palácio presidencial em Paris, em 26 de fevereiro de 2024.

Emmanuel Macron, presidente da França, comunicou nesta segunda-feira, 26, uma série de medidas para reforçar o apoio à Ucrânia. Ele não descartou a possibilidade de enviar tropas aliadas ao país para auxiliar na guerra contra a Rússia. O chefe do Executivo recebeu em Paris aproximadamente 30 líderes europeus e anunciou a criação de uma coalização para fornecer à Ucrânia “mísseis e bombas de médio e longo alcance”. Macron enfatizou que a coalização está convecida de que “a derrota da Rússia é indispensável para a segurança e estabilidade na Europa”. No entanto, ainda não há um consenso sobre enviar tropas ao país, mas ele acrescentou que “não devemos descartar nada”. “Faremos tudo o que for necessário para garantir que a Rússia não vença esta guerra”, declarou o presidente.

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O primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte, negou que o tema tenha sido discutido na reunião, mas seu colega eslovaco, Robert Fico, deu a entender que alguns membros da Otan e da União Europeia estavam considerando a iniciativa. “Muitas pessoas que hoje dizem ‘nunca, jamais’, são as mesmas que diziam ‘nunca tanques, nunca aviões, nunca mísseis de longo alcance’ há dois anos, quando a invasão começou”, disse Macron. Os países que chegaram a um consenso sobre enviar ajuda à Ucrânia afirmaram que houve a necessidade de “fazer mais e mais rápido”. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou da reunião por videoconferência e afirmou que a vitória ou a derrota de Kiev “depende de vocês”. Participaram também da reunião o chefe do governo alemão, Olaf Scholz; o presidente da Polônia, Andrez Duda; e o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez.

*Com informações da AFP

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