Mãe de refém do Hamas faz apelo mundial após Jihad Islâmica divulgar vídeo com imagens do filho: ‘Tragam ele para casa’

Sasha Trupanov, 28 anos, que também tem nacionalidade russa, foi sequestrado no kibutz de Nir Oz, juntamente com a mãe, a avó e a namorada em 7 de outubro

  • Por Jovem Pan
  • 28/05/2024 18h49
Kenzo TRIBOUILLARD / AFP reféns do hamas (2) Uma foto tirada em 21 de novembro de 2023 no novo prédio da Biblioteca Nacional de Israel em Jerusalém

O grupo militante palestino Jihad Islâmica divulgou, nesta terça-feira (28), um vídeo que mostra um refém israelense sequestrado no ataque de 7 de outubro na Faixa de Gaza. Identificado pela imprensa israelense como Sasha Trupanov, 28 anos, o refém se expressa durante 30 segundos em hebraico. A data da filmagem é desconhecida. Trupanov, que também tem nacionalidade russa, foi sequestrado no kibutz de Nir Oz, juntamente com a mãe, a avó e a namorada. As três foram libertadas no fim de novembro, durante uma trégua entre o grupo islamista palestino Hamas e Israel, que permitiu trocar 105 reféns por 240 palestinos detidos em prisões israelenses. “Ver meu Sasha na TV hoje foi muito reconfortante, mas também me parte o coração que ele esteja há tanto tempo em cativeiro. Faço um apelo a todo o mundo, a todos os responsáveis pela tomada de decisões, para que façam absolutamente tudo para trazer meu filho e todos os reféns para casa já!”, pediu Yelena Trupanov, em mensagem divulgada pelo Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos.

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“O vídeo é mais uma prova de que o governo de Israel tem que dar um mandato claro à equipe de negociação, que poderia levar a um acordo para a devolução de todos os reféns”, ressaltou o Fórum. A guerra em Gaza eclodiu em 7 de outubro, quando comandos islamistas mataram 1.189 pessoas, a maioria civis, no sul de Israel. Os militantes também sequestraram 252 pessoas, das quais Israel afirma que 121 continuam na Faixa de Gaza e 37 morreram. Em resposta, as autoridades israelenses lançaram uma ofensiva aérea e terrestre contra Gaza, que até agora deixou 36.096 mortos, majoritariamente civis, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas no território palestino.

*Com informações da AFP

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