Mais de 2.300 pessoas são presas em 10 dias de conflito no Equador

Entre os dias 9 e 19 de janeiro, autoridades do país afirmam ter matado cinco supostos membros de gangues

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2024 18h19
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Marcos PIN / AFP prisão em Guayaquil A existência de um "conflito armado interno" foi declarada pelo presidente do Equador, Daniel Noboa, no dia 9 de janeiro

Dados divulgados pelo governo equatoriano nesta sexta-feira, 19, mostram que 2.369 pessoas foram detidas durante os primeiros dez dias de crise no país. este número, 158 pessoas foram detidas por acusação de terrorismo. A existência de um “conflito armado interno” foi declarada pelo presidente do Equador, Daniel Noboa, no dia 9 de janeiro, em virtude de uma série de ataques e ações violentas por parte do crime organizado. Sequestro, assassinato de policiais e veículos incendiados foram vistos pela população do Equador, que vive momentos de tensão nestes últimos dias. Em relatório divulgado pelo governo, houve 13 ataques a infraestruturas públicas e privadas e a 12 estabelecimentos policiais.

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Entre os dias 9 e 19 de janeiro, as autoridades do país afirmam ter matado cinco supostos membros de gangues classificadas, agora, como terroristas. Dois policiais foram mortos e outros 11 foram libertados pelos grupos. Durante este período, tamém foram apreendidas 885 armas de fogo, 1.069 armas brancas, 64 alimentadores de armas, cerca de 26 mil munições e 4.639 explosivos. As forças da ordem equatoriana apreenderam mais de 6,3 toneladas de drogas e mais de 18.500 dólares em dinheiro. O procurador César Suárez, responsável pelas investigações sobre o ataque armaado ao canal de televisão TC na semana passada, foi morto na quarta-feira, 17, em Guayaquil. A Justiça já identificou duas pessoas supostamente envolvidas no assassinato do procurador e ordenou prisão preventiva.

*Com informações da EFE

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