Manifestantes anti-vacina tentam invadir parlamento da Bulgária

Grupo de cerca de três mil pessoas se concentrou na cidade de Sofia contra medidas sanitárias que obrigam uso de máscaras e apresentação de passaporte sanitário

  • 12/01/2022 15h31
EFE/EPA/VASSIL DONEV pessoas em conflito com a polícia na bulgária Governo ainda não tem número exato de presos e feridos na cidade de Sofia

Manifestantes anti-vacina da Bulgária entraram em confronto com policiais durante uma tentativa de invadir o Parlamento do país, localizado na cidade de Sofia, nesta quarta-feira, 12. De acordo com as autoridades locais, pouco mais de 3 mil pessoas, a maioria delas vindas de forma coletiva em ônibus, protestavam na região contra a implementação de um “passaporte da vacina”, que vai obrigar a utilização de máscaras dentro de espaços fechados e do transporte público e vai requerer a apresentação de teste negativo ou comprovante de recuperação da Covid-19 para entrada em restaurantes, cafés, shoppings e academias. De acordo com os manifestantes, o passaporte vacinal é uma forma de obrigar a vacinação contra a Covid-19.

Os participantes do protesto teriam quebrado o cordão humano de policiais que fechava o local, mas não chegaram a entrar nas dependências do parlamento porque a polícia retomou o controle da situação, prendendo um número ainda não divulgado de pessoas. O número de feridos na confusão também não foi divulgado. Em pronunciamento na TV, o primeiro-ministro do país, Kiril Petkov, que está isolado após entrar em contato com uma pessoa contaminada, pediu calma e convidou representantes dos manifestantes para conversarem com ele na próxima sexta-feira, 16. A Bulgária é a nação com o menor número de pessoas imunizadas na União Europeia. Segundo a plataforma Our World In Data, da Universidade de Oxford, 28,2% da população do país se vacinou totalmente até o momento.

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