Médico preso por suspeita de mandar matar presidente do Haiti afirma que é inocente

Christian Emmanuel Sanon, de 63 anos, foi encontrado em um complexo que escondia caixas de munição e coldres para rifles e pistolas

  • Por Jovem Pan
  • 14/07/2021 13h09 - Atualizado em 14/07/2021 17h24
EFE/ Jean Marc Hervé Abélard foto do presidente assassinado do Haiti Moise foi assassinado no dia 7 de julho

O médico haitiano residente na Flórida que foi preso apontado como suposto autor intelectual do assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moise, se declarou inocente em depoimento à polícia do país. De acordo com o canal norte-americano CNN, Christian Emmanuel Sanon, de 63 anos, disse aos policiais que não tinha conhecimento do ataque ao presidente haitiano e que não sabia que as armas e outros materiais apreendidos se encontravam no edifício onde ele foi preso. Ele também foi questionado sobre a relação que tinha com os colombianos e haitianos-americanos que foram presos por envolvimento com o crime, mas respondeu que não sabia de nada.

Além dele, outras 20 pessoas foram detidas por suposta participação no crime que matou Moise e feriu gravemente a esposa dele, Martine, que está hospitalizada nos Estados Unidos. Sanon, que foi acusado de recrutar os membros do comando que mataram Moise, foi preso dentro de um amplo complexo chamado International Medical Village, onde a polícia encontrou caixas de munição e coldres para rifles e pistolas. Segundo a polícia do Haiti, ele tinha como intenção assumir o governo do país. Os detalhes desse suposto plano, porém, não foram divulgados por autoridades locais. Agora, o país da América Central tenta organizar um funeral público para o ex-presidente enquanto delibera sobre os caminhos políticos futuros.

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