Milhares se reúnem em funeral de Charlie Kirk com a presença de Trump

Ativista ultraconservador, de 31 anos, foi assassinado em 10 de setembro após ser baleado enquanto participava de um evento na Universidade Utah Valley

  • Por Jovem Pan
  • 22/09/2025 06h38
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EFE/EPA/CAROLINE BREHMAN O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa durante o culto público em memória do ativista político Charlie Kirk no Estádio State Farm em Glendale, Arizona, EUA, em 21 de setembro de 2025. Kirk foi baleado e morto em 10 de setembro durante uma parada de sua turnê American Comeback, organizada pela Turning Point USA, na Universidade de Utah Valley. EFE/EPA/CAROLINE BREHMAN O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa durante a homenagem em memória do ativista político Charlie Kirk  

Dezenas de milhares de pessoas formaram longas filas neste domingo nos arredores do State Farm Stadium, no Arizona, para participar do funeral do ativista ultraconservador Charlie Kirk, assassinado no último 10, e assistir ao vivo a destacados líderes republicanos, entre eles o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Vestidos de vermelho, branco e azul, e com seus “melhores trajes de domingo”, como pedia a convocatória, os seguidores do líder da organização Turning Point começaram a chegar de madrugada para dar o último adeus a uma figura polêmica, conhecida por defender ideias muito conservadoras e a liberdade de expressão.

Jake, um jovem de 21 anos e estudante da Universidade Estadual do Arizona, chegou às 4h (hora local), “abalado” pelos momentos de tensão política que o país atravessa. “Fico muito triste e com muita raiva ao ver no que o mundo se transformou”, disse à Agência EFE. O estudante havia participado de um evento organizado por Kirk no ano anterior na mesma universidade, no contexto da campanha para as eleições presidenciais, e ficou cativado por sua personalidade.

“Foi muito inspirador e interessante, nunca tinha visto tanta gente unida por uma causa”, destacou Jake, afirmando que um dos pontos com os quais mais concordava com Kirk era sua visão sobre o aborto. Kirk, de 31 anos, foi assassinado em 10 de setembro após ser baleado enquanto participava, na Universidade Utah Valley, de um de seus tradicionais debates com estudantes. Fundador da Turning Point aos 18 anos, consolidou-se como uma das figuras mais visíveis do conservadorismo americano.

A partir dessa plataforma, promoveu entre os estudantes princípios como a liberdade individual, o livre mercado e um governo limitado, além de defender valores cristãos extremos, incluindo o criacionismo, e posturas associadas ao nacionalismo branco, como a teoria da “grande substituição”.

Sydney, uma mulher de 56 anos que viajou de Tucson, explicou que foi ao funeral para mostrar seu apoio ao que Kirk representava: uma “voz da razão, sempre calmo e disposto a debater”, algo que ela considera raro atualmente. A mulher também lamentou a crescente polarização no país e confessou que inclusive perdeu amizades por causa disso. “Às vezes sinto que tenho que esconder o que penso. Entendo a diferença de opiniões, mas estamos em pontos tão diferentes que parece que não há mais senso comum e nem sei como superar isso, e parece que Kirk estava tentando”, comentou.

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A homenagem, intitulada ‘Construindo um Legado: Homenagem a Charlie Kirk’, tem a expectativa de reunir mais de 100 mil pessoas. Por isso, o Departamento de Segurança Interna (DHS) atribuiu ao evento a mais alta classificação de segurança da agência, um nível reservado para eventos de grande magnitude como o Super Bowl, informou a “ABC News”.

*Com informações da EFE

 

 

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