Ministério da Saúde do Hamas diz que explosão em hospital deixou 471 mortos

Hamas culpa Israel pelo bombardeio; governo israelense atribuiu o ocorrido a Jihad Islâmica, que diz não ter nada a ver com a explosão

  • Por Jovem Pan
  • 18/10/2023 12h33
EFE/EPA/MOHAMMED SABRE EPA-EFE/HAITHAM IMAD ataque hospital gaza Cena do hospital Al-Shifa na cidade de Gaza, onde parentes chegaram para identificar os restos mortais de pessoas mortas em ataques aéreos israelenses, Faixa de Gaza

O número de mortos em um bombardeio em um hospital na Faixa de Gaza chegou a 471, informou o Ministério da Saúde do governo do Hamas, que controla este território palestino. As autoridades também informaram que os feridos chegam a 12 mil. O grupo terrorista islamita palestino culpa Israel pelo bombardeio, ocorrido na noite de terça-feira, enquanto o governo israelense acusa a Jihad Islâmica, outra organização islâmica armada em Gaza, que nega o seu envolvimento. O ataque de ontem gerou uma série de manifestações ao redor do mundo, com muitos países, principalmente os árabes, atribuindo o ocorrido a Israel. Manifestações também foram observadas ao redor do mundo. Nesta quarta-feira, 18, por exemplo, manifestantes entraram em confronto com a embaixada dos Estados Unidos no Líbano. O ato foi um posicionamento contra a ida de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, para Israel enfatizar o seu apoio a Benjamin Netanyahu. O líder norte-americano chegou na manhã desta quarta e foi recepcionado pelo premiê israelense. A guerra no Oriente Médio, que acontece desde o dia 7 de outubro, já deixou 4.878 mortos, sendo 3.478 na Faixa de Gaza e 1.400 em Israel. O enclave palestino possui atualmente mais de um milhão de refugiados internos e vive uma crise humanitária sem acesso a itens básicos por causa do cerco total à região imposto por Israel logo no começo na guerra. País negociam para que possa enviar ajuda humanitária para a região e retirar os estrangeiros que estão por lá, inclusive um grupo de cerca de 30 brasileiros.

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