Ministro das Relações Exteriores do Irã diz que ataque com míssil balístico foi ‘legítima defesa’

Oficial iraniano também reiterou que a resposta do país a Israel será ‘mais dura’ se o Estado judeu atacar a república islâmica como revide dos mísseis de terça (1)

  • Por Jovem Pan
  • 02/10/2024 09h33
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AHMED JALIL/EFE/EPA Apoiadores das Brigadas do Hezbollah carregam fotos do falecido líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, do falecido vice-líder das Forças de Mobilização Popular do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis, e do comandante iraniano Qasem Soleimani, durante um protesto contra a morte do líder libanês Desde julho, Israel matou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na capital iraniana, e assassinou o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, em Beirute

O ministro das Relações Exteriores do Irã descreveu o ataque com mísseis balísticos contra Israel como autodefesa. Abbas Araghchi fez os comentários em uma entrevista à televisão estatal iraniana na quarta-feira (2) em Teerã. “Enviamos uma mensagem ao lado americano por meio da Embaixada Suíça, sugerindo que não se envolvam na história”, disse Araghchi. “Confrontaremos e responderemos a qualquer terceiro que entre em qualquer operação contra nós em apoio ao regime sionista e teremos uma resposta esmagadora”.

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Ele também reiterou que a resposta do Irã a Israel será “mais dura” se Israel atacar o Irã para revidar os mísseis de terça. Segundo os militares israelenses, o Irã disparou cerca de 180 mísseis, mas a maioria foi interceptada pela defesa aérea. Outros caíram no centro e no sul do país, acrescentaram. Os israelenses foram orientados a se protegerem em abrigos antiaéreos por mais de uma hora, enquanto durou o ataque. Não houve relatos imediatos de vítimas em Israel, mas um palestino foi morto por estilhaços do míssil na Cisjordânia ocupada. O ataque derrubou a suposição israelense de que o Irã havia sido dissuadido pelos danos cada vez maiores de Israel contra o Irã e seus aliados nos últimos meses. Desde julho, Israel matou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, na capital iraniana, e assassinou o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, em Beirute.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte

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