Ministro de Defesa de Israel ameaça anexar parte da Faixa de Gaza caso Hamas não liberte reféns

Israel Katz, chefe da pasta, considerou ‘ocupação permanente’ dentro do enclave e ordenou ao Exército ocupar mais territórios palestinos, em meio à intensificação dos ataques

  • Por Jovem Pan
  • 21/03/2025 12h00 - Atualizado em 21/03/2025 16h12
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Ahmed GHARABLI / AFP srael's Foreign Minister Israel Katz waits to receive France's Minister for Europe and Foreign Affairs in Jerusalem on October 7, 2024. Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, fez uma declaração contundente ao ameaçar a anexação de partes da Faixa de Gaza, caso o Hamas não libere os reféns. Ele revelou que já instruiu as Forças Armadas a expandirem seu controle sobre o território, enfatizando que a ocupação permanente de certas áreas será uma consequência direta da recusa do grupo militante.

“Ordenei ao Exército que se apodere de mais território em Gaza. Quanto mais o Hamas se recusar a libertar os reféns, mais território perderá, que será anexado por Israel”, afirmou Katz. Katz também anunciou um aumento nas operações aéreas, terrestres e marítimas para pressionar o Hamas e forçar a evacuação de civis para o sul.

A situação em Gaza se deteriorou rapidamente, com os moradores sendo forçados a deixar suas casas novamente após o término do cessar-fogo. A nova onda de bombardeios resultou em um número alarmante de mortes, com mais de 400 palestinos perdendo a vida em um único dia, intensificando a crise humanitária na região.

No cenário político israelense, o governo de Binyamin Netanyahu enfrenta um momento conturbado, especialmente após a demissão do chefe do Shin Bet, Ronen Bar. A decisão foi motivada pela falha em prever os ataques do Hamas ocorridos em 7 de outubro de 2023. A Suprema Corte de Israel interveio, suspendendo temporariamente a demissão e prometendo uma decisão sobre o assunto até o dia 8 de abril.

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Em Jerusalém, a insatisfação popular se manifestou em protestos contra Netanyahu. Os manifestantes acusam o primeiro-ministro de adotar uma postura que compromete a democracia e de prosseguir com a guerra sem levar em conta os riscos enfrentados pelos reféns. A pressão sobre o governo aumenta à medida que a situação em Gaza se agrava e as vozes de descontentamento se tornam mais audíveis.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira 

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