Moro diz que Senado ouvirá pré-candidata venezuelana impedida de assumir cargo público por 15 anos

Senador afirma que María Corina Machado vai falar sobre a ‘democracia’ venezuelana que tenta impedir eleições livres’

  • Por Jovem Pan
  • 01/07/2023 12h47 - Atualizado em 01/07/2023 12h48
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EFE/ Miguel Gutierrez opositora da venezuela; María Corina Machado Segundo a Controladoria, a inabilitação de Machado acontece por causa de “irregularidades administrativas” do período em que foi deputada (2011-2014)

O senador Sergio Moro (União-PR) afirmou neste sábado, 1, que o Senado Federal brasileiro vai ouvir “em breve” María Corina Machado, considerada uma das pré-candidatas favoritas para a eleição presidencial de 2024 na Venezuela, e que está impedida de exercer cargos públicos por 15 anos. Em publicação nas redes sociais, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça afirmou que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer impedir o depoimento, mas que a pré-candidata vai se manifestar. “Ouviremos, em breve, María Corina no Senado Federal brasileiro. O Governo Lula age para barrar a oitiva, mas insistiremos. Ela poderá falar sobre essa ‘democracia’ venezuelana que tenta impedir eleições livres”, escreveu Moro. Como o site da Jovem Pan mostrou, a decisão da Controladoria, próxima ao governo venezuelano, de tornar a pré-candidata inelegível foi publicada na sexta-feira, 30. O documento foi lido pelo deputado José Brito e determinou a inabilitação de diversos opositores, incluindo o duas vezes candidato Henrique Capriles e Juan Guaidó, que se exilou nos Estados Unidos em abril. “Tenho o dever de informar que à cidadã María Corina Machado Parisca (…) foi imposta a sanção de inabilitação para o exercício de qualquer cargo público (…) em 13 de julho do ano 2015” por um período de 15 anos, afirmou o texto lido por Brito a jornalistas. Segundo a Controladoria, a inabilitação de Machado acontece por causa de “irregularidades administrativas” do período em que foi deputada (2011-2014). Ela também é acusada de ter participado de uma rede de corrupção liderada por Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por 50 países entre janeiro de 2019 e janeiro de 2023.

 

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