Mulher descobre que vizinho estava morto há dois meses: ‘Cheiro causava náuseas; corpo estava liquefeito’

Reagan Baylee narrou história ocorrida no início da pandemia e disse que sentiu cheiro estranho e mal-estar causado pelos gases liberados pelo corpo em decomposição

  • Por Jovem Pan
  • 18/10/2021 13h09 - Atualizado em 18/10/2021 13h21
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Tik Tok/@reaganbaylee Reagan Baylee Reagan Baylee contou história nas redes sociais

A influenciadora norte-americana Reagan Baylee usou as redes sociais na última sexta-feira, 15, para contar aos seus seguidores como ela passou semanas ao lado do vizinho morto sem saber no início da quarentena. “Eu dormi a metros do meu vizinho morto por oito semanas”, postou em um primeiro vídeo na rede social. A publicação gerou repercussão entre os seguidores, que pediram pela história completa e foram respondidos em outro vídeo. “Era maio de 2020 e a pandemia estava atingindo o ápice. Todo mundo estava em casa há cerca de dois meses e todos estavam ficando meio malucos, incluindo eu mesma. Eu morava sozinha em um apartamento de 23m² em Los Angeles”, recordou. A influenciadora narrou que ao longo dos dias ela começou a se sentir nauseada e com problemas para dormir, mas relacionou o comportamento ao isolamento social. Poucos dias depois, porém, ela começou a perceber o aumento de insetos dentro de casa e um mau cheiro constante.

“No meio de maio eu comecei a reclamar com a minha síndica sobre um cheiro ruim que surgia sempre que um vento forte entrava na minha casa, mas não era nada que eu conseguisse achar, era algo que aparecia ocasionalmente. A minha melhor forma de descrever o cheiro era de um peixe morto, então eu pensei que talvez um pássaro tivesse capturado um peixe, mas olhando em retrospecto essa é a coisa mais estúpida que eu poderia imaginar, já que não há qualquer lago perto de mim”, afirmou. Semanas se passaram e, por causa da pandemia, a síndica do edifício se recusou a ir até o local, mesmo que a após ser chamada. O cheiro ruim aumentou e a influenciadora chamou o namorado para passar uma semana na casa dela. Dias depois, ele também não conseguia lidar com o cheiro. “Como a minha síndica disse que não viria, ameacei chamar a polícia. Eles vieram e checaram o vizinho que morava à minha direita, ele estava perfeitamente bem e eu ganhei uma notificação porque estava assediando as pessoas”, recordou.

Por causa dos protestos pela morte de George Floyd, a cidade estava em convulsão social e a influenciadora decidiu que evitaria chamar a polícia novamente. A administração do prédio concordou, porém, em enviar um técnico de manutenção, que começou a vomitar assim que passou pela porta do apartamento no qual um homem tinha morrido. “Ele, arrancou a máscara e disse: ‘Vou pegar a chave mestra, alguém está morto aí dentro’. Comecei a surtar porque pela primeira vez em semanas eu não me senti uma louca”, afirmou. De acordo com Ragan, a polícia chegou rapidamente e arrombou o apartamento. Imediatamente, centenas de insetos sairam voando do local. “Eu bati a minha porta e eles disseram para eu ficar dentro e não sair. Encurtando a história, a polícia disse aquele era o pior caso de decomposição que eles já viram. Não vou detalhar muitas coisas, principalmente para preservar a vítima, mas vou dizer que ele estava praticamente liquefeito, apenas com o esqueleto remanescente nessa altura do campeonato. Todos os sintomas que eu e meu namorado tivemos ocorriam por causa dos gases tóxicos liberados pelo corpo”, narrou. A identidade do vizinho da influenciadora não foi revelada.

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