Na TV, militares venezuelanos reforçam apoio a Maduro: ‘Somos um país democrático, o povo o elegeu’

  • Por Jovem Pan
  • 24/01/2019 14h38
EFE/Cristian Hernández "Ratificamos lealdade absoluta ao presidente constitucional", disseram os generais

Nesta quinta-feira (24), militares de diferentes regiões da Venezuela apareceram no canal estatal “VTV” anunciando que continuam apoiando o ditador Nicolás Maduro. “Somos um país democrático, no qual o seu presidente é escolhido apenas pelo povo, e este povo é soberano nas decisões do destino de nossa pátria, o povo da Venezuela, por exercício do voto livre e secreto, elegeu o cidadão Nicolás Maduro Moros como presidente”, disse, por exemplo, o major-general Manuel Bernal Martínez.

Martínez é encarregado da região dos Andes. Ao lado dele, no vídeo, apareceram os generais Víctor Palacio García, da região de Los Llanos, e Domingo Hernández Lares, da região Central, além de alguns soldados.

“Só reconhecemos e ratificamos lealdade absoluta ao presidente constitucional da República Bolivariana da Venezuela, comandante em chefe da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) Nicolás Maduro Moros, eleito pelo povo para o período 2019-2025, leais sempre, traidores nunca. Chavez vive!”, afirmou García.

“Proclamamos lealdade e subordinação absoluta ao cidadão Nicolás Maduro Moros, presidente constitucional (…) e comandante em chefe da FANB, eleito pelo povo e, como tal, é o único que ostenta o comando direto e supremo da FANB”, completou Lares.

No dia anterior, o presidente do parlamento local e líder da oposição Juan Guaidó havia se autoproclamado presidente interino do país.

Ministro da Defesa

Vladimir Padrino, ministro da Defesa do governo, usou as redes sociais para anunciar que também segue ao lado de Maduro. “O desespero e a intolerância atentam contra a paz da Nação. Nós, soldados da Pátria, não aceitamos um presidente imposto à sombra de interesses obscuros, nem autoproclamado à margem da Lei. A FANB defende nossa Constituição e é fiadora da soberania nacional”, escreveu no Twitter.

*Com informações da EFE

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