Netanyahu exige que o ‘máximo de reféns vivos’ seja libertado na 1ª fase do plano de trégua para Gaza
Premiê também afirmou que o plano ‘não pode’ ser ‘flexível’ em alguns pontos e defendeu ‘negociações, não uma troca onde se dá algo sem receber nada em troca’
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (19) que busca a libertação do “máximo de reféns vivos” durante a primeira etapa de um plano de três fases proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Joe biden, para um cessar-fogo com o Hamas na Faixa de Gaza. “Gostaria de enfatizar: os esforços para libertar o máximo reféns vivos durante a primeira fase do acordo”, declarou Netanyahu em um vídeo divulgado por seu gabinete, após uma reunião do premiê com o secretário de Estado americano, Antony Blinken. O premiê também afirmou que o plano “não pode” ser “flexível” em alguns pontos e defendeu “negociações, não uma troca onde se dá algo sem receber nada em troca”. Por semanas, Israel e Hamas afirmaram apoiar o plano proposto por Biden, mas agora o movimento islamista acusa os israelenses de terem acrescentado “novas condições” à iniciativa.
Do total de sequestrados, 111 ainda estão em Gaza, embora 39 tenham sido declarados mortos pelo Exército israelense. O plano de Biden prevê, na primeira fase, uma trégua de seis semanas acompanhada da retirada das tropas israelenses das áreas densamente povoadas de Gaza, bem como a libertação de parte dos 111 reféns sequestrados durante o ataque do Hamas em 7 de outubro que ainda permanecem na Faixa. A ofensiva israelense, iniciada em 7 de outubro de 2023, após invasão do Hamas, que deixou ao menos 2.000 mortos, deixou pelo menos 40.139 mortos, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado desde 2007 pelo Hamas.
*Com informações da AFP
Publicado por Sarah Américo
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