Novo ataque com faca em igreja deixa quatro feridos na Austrália
Transmissão ao vivo gravou líder religioso e vários paroquianos sendo esfaqueados durante a cerimônia na Igreja Assíria do Oriente Mar Mari Emmanuel em Sydney
Um bispo e vários paroquianos foram esfaqueados durante uma missa em uma igreja em Sydney, nesta segunda-feira (15). Conforme as autoridades, ninguém sofreu ferimentos com risco de morte e todos estão sendo tratados pelos serviços de emergência. Em comunicado, a polícia do estado de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney, comentou que o suspeito foi preso e está cooperando com a investigação. O ataque aconteceu na Igreja Assíria do Oriente Mar Mari Emmanuel e foi cometido enquanto a cerimônia religiosa era transmitida ao vivo pelas redes sociais. O vídeo mostra um homem vestido de preto se aproximando do altar e esfaqueando o líder religioso várias vezes.
Em outros vídeos publicados na internet, um grupo de homens foi filmado correndo em direção ao suspeito em reação imediata ao ataque. Segundo relatos, o suspeito foi contido pelos membros da congregação até a chegada da polícia, que o levou para a Delegacia de Polícia de Fairfield. O esfaqueamento ocorre cerca de 48 horas depois de outro incidente de esfaqueamento em um centro comercial na cidade australiana, que deixou sete pessoas mortas, incluindo o agressor. A polícia descartou que o ataque de sábado (13) tenha sido terrorista e investiga a possibilidade de ser um feminicídio.
Quatro homens com idades entre 20 e 70 anos estavam recebendo atendimento médico. “Os indivíduos feridos sofreram lesões que não ameaçam suas vidas e foram tratados por paramédicos do serviço de emergência de Nova Gales do Sul antes de serem levados para um hospital”, indicaram. Em nota, a polícia do Estado de Nova Gales do Sul, capital de Sydney, comentou que o homem preso está cooperando com a investigação, mas não deram mais detalhes sobre a motivação do episódio. O bispo atacado foi identificado como Mar Mari Emmanuel. Ele possui milhares de seguidores em redes sociais e se popularizou durante a pandemia de Covid-19 por causa de seus sermões ultraconservadores em relação às vacinas e a população LGBT+, segundo o jornal The Sydney Morning Herald.
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