OEA: Secretário-geral diz que apoia adesão de militares contra Maduro

“Saudamos a adesão de militares à Constituição e ao [autodeclarado] presidente Juan Guaidó”, disse Almagro

  • Por Jovem Pan
  • 30/04/2019 11h49
Divulgação/OEA "É necessário o mais pleno respaldo ao processo de transição democrática de forma pacífica”, escreveu Almagro

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, manifestou apoio à possível adesão de oficiais das Forças Armadas da Venezuela ao movimento que tenta derrubar o presidente venezuelano Nicolás Maduro e permitir que o presidente da Assembleia Nacional, o deputado venezuelano Juan Guaidó, assuma interinamente o poder.

“Saudamos a adesão de militares à Constituição e ao [autodeclarado] presidente Juan Guaidó. É necessário o mais pleno respaldo ao processo de transição democrática de forma pacífica”, escreveu Almagro, nas redes sociais.

A mensagem do secretário-geral da OEA foi divulgada poucos instantes após Guaidó divulgar uma mensagem em vídeo afirmando ter obtido o apoio de oficiais das Forças Armadas para tirar o presidente Nicolás Maduro do poder. No mesmo vídeo, Guaidó conclama a população a sair às ruas para se manifestar contra o governo de Maduro. A partir daí, milhares de venezuelanos contrários e favoráveis a Maduro tomaram as ruas da capital, Caracas, e de outras cidades venezuelanas.

Segundo sites de notícias do país, há relatos de confrontos entre manifestantes e forças de segurança – até o momento, sem informação de feridos.

O governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre a situação. O presidente Jair Bolsonaro vai reunir no início da tarde desta terça-feira (30) ministros de Estado e o vice-presidente Hamilton Mourão, no Palácio do Planalto, para tratar da situação na Venezuela. Devem participar os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, da Defesa, Fernando Azevedo, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.

Há pouco, o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, disse que o governo brasileiro está reunindo informações sobre o que está ocorrendo na Venezuela. “Precisamos ver a dimensão disso”, afirmou.

*Com Agência Brasil

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