OMS diz que novos confinamentos devem ser ‘último recurso’ para a Europa

Tarik Jasarevic destacou a importância de que as autoridades estabeleçam sistema de rastreamento de casos e de contatos dos infectados

  • Por Jovem Pan
  • 13/10/2020 10h26
EFE/ Sebastiao Moreira Pessoas de máscara andando na rua Jasarevic admitiu que esses decretos, em meio a segundas e terceiras ondas de contágio "não são sustentáveis" devido ao grande impacto social e econômico

O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tarik Jasarevic, admitiu nesta terça-feira (13) que medidas drásticas, como voltar ao confinamento em alguns países, devem ser o último recurso nos países da Europa na luta contra a propagação do novo coronavírus. “Grandes restrições de movimento, que mantêm muita gente em casa e limitam a possibilidade de muitos trabalharem e socializarem devem ser o último recurso na hora de prevenir a Covid-19 e evitar que os sistemas de saúde fiquem saturados”, explicou o representante da agência em entrevista coletiva.

Jasarevic admitiu que esses decretos, em meio a segundas e terceiras ondas de contágio “não são sustentáveis” devido ao grande impacto social e econômico que provocam. O porta-voz, no entanto, garantiu que não se trata de escolher entre deixar o novo coronavírus livre ou fechar a sociedade, ao lembrar que existem diversas ferramentas para combater a propagação — como a higienização constantes das mãos, o distanciamento físico, o uso de máscaras. Além disso, ele destacou a importância de que as autoridades de cada país estabeleçam sistema de rastreamento de casos e de contatos dos infectados. Jasarevic, apesar disso, admitiu que, pontualmente, alguns governos podem determinar que a população fique em casa, para gerir rápidos aumentos nos números de casos de infecção e internação, melhorando assim a capacidade de resposta contra a Covid-19.

*Com informações da EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.