ONU hasteia bandeira a meio mastro e faz um minuto de silêncio em homenagem aos trabalhadores mortos em Gaza

Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) registrou baixa de mais de cem pessoas desde o começo da guerra entre Israel e Hamas

  • Por Jovem Pan
  • 13/11/2023 17h17
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EFE/EPA/SARAH YENESEL onu Bandeira das Nações Unidas é hasteada a meio mastro para homenagear os trabalhadores da ONU mortos em Gaza, na sede das Nações Unidas em Nova York

A sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York homenageou nesta segunda-feira, 13, os trabalhadores mortos na guerra no Oriente Médio. Foi realizado um minuto de silêncio e a bandeira hasteada a meio mastro em homenagem aos mais de cem trabalhadores a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) que foram mortos no último mês pelos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza. Em cerimônia breve e solene, o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente da Assembleia Geral, Dennis Francis, tomaram seus lugares na frente de uma das câmaras do edifício e permaneceram em silêncio. O gesto ocorreu às 9h30 (hora local; 11h30 em Brasília). A agência havia solicitado aos funcionários de todos os seus escritórios no mundo que fizessem um minuto de silêncio pela manhã em homenagem aos colegas. Algumas horas antes, a bandeira azul da ONU foi hasteada a meio mastro para lembrar os trabalhadores da UNRWA mortos no conflito entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas na Faixa de Gaza.

“Esse gesto os homenageia e homenageia todos os mártires palestinos, incluindo as milhares de crianças que perderam suas vidas como resultado dessa guerra bárbara travada por Israel contra o nosso povo na Faixa de Gaza”, declarou o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, após o evento. Mansour disse que os funcionários da ONU mortos no conflito perderam a vida enquanto tentavam salvar a vida de milhares de outros palestinos escondidos no enclave, que está sitiado por Israel há um mês em resposta aos ataques do Hamas em 7 de outubro, que deixaram 1.200 mortos, muitos deles civis, e mais de 200 sequestrados. Desde então, os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixaram mais de 11.000 mortos, 4.000 deles menores de idade, e cerca de 3.000 desaparecidos. O embaixador, acompanhado pelo representante da Jordânia, Mahmoud Faidallah, reiterou seu pedido de cessar-fogo imediato.

*Com informações da EFE

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