Panamá extradita para os EUA colombiano acusado de assassinato de presidente do Haiti
Mario Palacios foi detido por autoridades panamenhas a caminho do seu país de origem e concordou em fazer extradição voluntária
O Panamá informou nesta terça-feira, 4, que extraditou para os Estados Unidos o militar colombiano aposentado Mario Palacios, supostamente envolvido no assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moise, em julho. Palacios foi detido em um aeroporto panamenho após tentar deixar a região do Caribe, onde estava detido desde outubro. “Ontem à noite (segunda-feira), chegando de um voo da Jamaica, o senhor Mario Palacios, supostamente implicado no assassinato do presidente do Haiti, foi detido por autoridades de imigração panamenha”, disse diretora do Serviço Nacional de Migração, Samira Gozaine, em entrevista à AFP. O militar foi detido em uma parada no aeroporto internacional de Tocumen após ser deportado da Jamaica por falta de provas contra ele. De acordo com Gozaine, após sua prisão, Palacios “concordou em fazer a extradição voluntária, então na noite passada ele embarcou em um voo para Miami”. O oficial panamenho afirmou que a prisão de Palacios ocorreu porque havia um alerta da Interpol contra ele por “acusações de assassinato e formação de quadrilha” nos Estados Unidos. Palacios está supostamente envolvido no assassinato do presidente Moise em 7 de julho de 2021, depois que um comando invadiu sua residência particular e o matou a tiros. Embora vários haitianos, dois americanos e cerca de 15 colombianos acusados de participar do assassinato de Moise estejam na prisão de Porto Príncipe desde o verão, a investigação sobre o assassinato não parece estar avançando.
*Com informações da AFP
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