Pandemia faz Bolívia remarcar eleições gerais para outubro

O país tem uma presidente interina desde a renúncia de Evo Morales; posses vão acontecer em dezembro

  • Por Jovem Pan
  • 23/07/2020 16h16
EFE/ CANCILLERÍA DE BOLIVIA Jeanine Áñez, Jeanine Áñez é a presidente interina da Bolívia

As eleições gerais da Bolívia, que estavam previstas para o dia 6 de setembro, foram remarcadas para 18 de outubro, informou nesta quinta-feira (23) o presidente do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) do país, Salvador Romero. Esse é o segundo adiamento do pleito. A data inicial era 3 de maio, mas a realização das eleições ficou impossibilitada por causa da pandemia da Covid-19. Segundo Romero, a nova alteração da data também foi provocada por causa da propagação da doença, que ainda não está controlada no país. “É recomendável organizar as eleições na fase descendente da pandemia, para minimizar riscos”, explicou o presidente do TSE boliviano. “O objetivo é que o processo eleitoral leve em conta os parâmetros científicos e conte com suficientes medidas de segurança”, completou. De acordo com boletim mais recente, a Bolívia registra 64.135 casos de infecção pelo novo coronavírus e 2.328 mortes em decorrência da Covid-19.

Ainda de acordo com Romero, a nova data oferece mais condições para que se proteja a população, facilita a organização para o voto de quem está no exterior e também a chegada de missões internacionais de observação. Além de 18 de outubro como data programada para o primeiro turno, o Tribunal Superior Eleitoral definiu que o eventual segundo turno acontecerá em 29 de novembro. As cerimônias de posse dos eleitos serão em dezembro, segundo cronograma apresentado. O pleito vai eleger presidente e vice-presidente, além de deputados e senadores, cargos que estão sendo ocupados interinamente, desde a anulação do realizado em outubro do ano passado, que teve Evo Morales obtendo quarto mandado seguido como chefe de governo nacional.

*Com EFE

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