Pandemia fecha 2021 com mais que o dobro do número de casos de 2020

Ano termina com 198 milhões de infecções por Covid-19 ante 83 milhões de 2020; variante Ômicron é provável responsável por explosão de testes positivos em todo o planeta

  • Por Jovem Pan
  • 31/12/2021 14h15 - Atualizado em 31/12/2021 14h16
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EFE/EPA/JAGADEESH NV Cinco pessoas com roupas de proteção anticontaminação andam por corredor de hospital Trabalhadores de saúde usam equipamento de proteção individual (PPE) em um hospital privado para pacientes Covid-19 em Bangalore, na Índia

O ano de 2021 termina com 198 milhões de casos de Covid-19 em todo o mundo confirmados nesses 12 meses, mais que o dobro dos 83 milhões em 2020, enquanto as mortes foram de 3,5 milhões, 84% a mais que os 1,9 milhão do ano passado, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números, embora ainda muito elevados, mostram um declínio na mortalidade do coronavírus, que foi de 2,2% em 2020 e de 1,7% segundo esses números, que a OMS admite serem conservadores. Os dados reais podem ter sido maiores devido aos muitos casos não diagnosticados.

Nos dois anos acumulados desde o início da crise sanitária com a notificação dos primeiros casos na China à OMS, a Covid-19 registrou 281 milhões de diagnósticos positivos e 5,4 milhões de óbitos. A pandemia é uma das mais graves da história, embora seus números ainda estejam distantes dos causados pela peste bubônica em vários momentos, ou pela gripe espanhola, nos anos 1910, que deixou dezenas de milhões de mortes. A crise do coronavírus está passando por uma onda de aumento exponencial de diagnósticos positivos, que se acredita estar ligada ao boom da variante Ômicron, com um número recorde de 1,3 milhão de casos confirmados no último dia 29. Por outro lado, este “tsunami de contágios”, conforme definido por a OMS, não é acompanhada por um aumento nas mortes.

*Com informações da EFE

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