Papa Francisco diz que aborto é ‘homicídio’ e defende direito de médicos recusarem procedimento
Agência internacional narrou fala do religioso a farmacêuticos de hospitais italianos nesta quinta-feira, 14, e disse que ‘não é certo se tornar cúmplice’
![O Papa Francisco chega para conduzir a oração nos jardins do Vaticano](https://jpimg.com.br/uploads/2021/06/947f702632d53c6d7becbea6492e9782b96b6ef2w.jpg)
Em conversa com farmacêuticos de hospitais italianos nesta quinta-feira, 14, o Papa Francisco defendeu o direito de profissionais da saúde de recusarem a realização de abortos por considerar a prática um assassinato. “É um homicídio. Não é certo se tornar cúmplice”, disse. A informação foi divulgada pela agência italiana Ansa, que lembrou de outras polêmicas debatidas no país católico, como a recusa dos profissionais da área da farmácia de vender pílulas abortivas ou do dia seguinte. O país europeu, que cerca o Vaticano, legalizou a prática do aborto por motivos de saúde, financeiros ou econômicos em 1978 e permite que as mulheres o façam nos primeiros 90 dias de gestação. Ainda assim, não é incomum encontrar médicos que se recusem a fazer o procedimento por motivos religiosos.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.