Para ampliar campanha, Índia aceita vacinas contra a Covid-19 que ainda não foram testadas no país

O único pré-requisito é que os imunizantes já sejam “bem estabelecidos” no exterior, o que deve abrir as portas para doses da Pfizer-BioNTech, Johnson & Johnson e Moderna

  • Por Jovem Pan
  • 27/05/2021 10h58 - Atualizado em 27/05/2021 17h02
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EFE/EPA/FAROOQ KHAN Homem da Caxemira indiana recebe uma injeção de vacina contra Covid-19 durante uma campanha de vacinação nas margens do Lago Dal em Srinagar Homem da Caxemira indiana recebe uma injeção de vacina contra Covid-19 durante uma campanha às margens do Lago Dal em Srinagar

A Índia anunciou nesta quinta-feira, 27, que deixará de exigir que vacinas contra Covid-19 sejam testadas localmente antes de integrarem a campanha de imunização nacional. O único pré-requisito é que elas já sejam “bem estabelecidas” no exterior, como é o caso da PfizerBioNTech, Johnson & Johnson e Moderna. Essa flexibilização tem como objetivo aumentar a quantidade de doses disponíveis e, consequentemente, acelerar o ritmo das inoculações. Atualmente, a Índia vive o pior surto do novo coronavírus no mundo, mas só vacinou completamente 3% dos seus 1,3 bilhão de habitantes — a taxa mais baixa entre os dez países com mais casos da doença no mundo. Por enquanto, o país tem utilizado apenas os imunizantes da AstraZenecaUniversidade de Oxford, produzida pelo Instituto Serum, e da Covaxin, fabricada pela Bharat Biotech. Porém, a produção está muito abaixo da demanda da Índia, que já começou a aplicar algumas doses da russa Sputnik V. Nesta quinta-feira, 27, foram registradas 211.298 novas infecções pelo coronavírus, mas especialistas acreditam que há uma enorme subnotificação à medida que a pandemia se espalha pelas zonas rurais do país, onde o sistema de saúde é mais precário.

 

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