Polonesa que diz ser Madeleine McCan tem 90% de chances de não ser a inglesa, afirma especialista

Teste da empresa especializada em reconhecimento facial Ava-x mostrou que as duas não têm muitas características compatíveis, apesar de defeito congênito semelhante no olho direito

  • Por Jovem Pan
  • 20/03/2023 14h43 - Atualizado em 20/03/2023 16h20
Handout / METROPOLITAN POLICE / AFP / Reprodução/Instagram/iammadeleinemccan Montagem com fotos de Madeleine McCann e Julia Wendell Julia Wendell tem postado supostas evidências nas redes sociais que a ligam a Madeleine McCann

A Ava-x, uma empresa especializada em reconhecimento facial, apontou que há 90% de chances de Julia Wandelt, 21 anos, jovem polonesa que diz ser Madeleine McCann, não ser a inglesa desaparecida em 2007 durante uma viagem com a família para Portugal. “É praticamente improvável a polonesa ser Meddie”, informou Christian Fehrin, chefe da Ava-x, em entrevista ao site de notícias alemão “Blick”. O teste realizado pela empresa suíça, tendo como base um software de correspondência facial, mostrou que, por mais que as duas tenham um coloboma (defeito congênito) parecido no olho direito, outras características não são compatíveis. Contudo, a Ava-x não citou quais seriam esses pontos de divergências. Há um pouco mais de um mês, Julia ganhou destaque nas redes socais e espaço na imprensa por alegar que é Madeleine.

Por meio do Instagram, ela começou a compartilhar evidências que mostravam suas semelhanças com a menina. Julia amealhou centenas de milhares de seguidores e até ganhou atenção dos pais da menina desaparecida, que se prontificaram em realizar o exame de DNA. Apesar da polícia ter descartado que a polonesa é quem acredita ser, a jovem ainda segue tentando provar sua tese. Na semana passada, com ajuda de uma detetive, ela enviou amostras para um teste de DNA que determinará de qual local ela realmente é. O resultado ainda não saiu. Se ficar comprovado que Julia é britânica, a investigação particular da detetive Fia Johansson deve continuar com foco na garota desaparecida em 2007. Atualmente, elas estão nos Estados Unidos. Julia e Johansson se mudaram para lá após a jovem ser supostamente ameaça de morte em seu país. Um prêmio de cerca de 30 mil libras (cerca de R$ 134 mil) foi colocado pela cabeça da polonesa.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.