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Primeiro-ministro canadense lamenta saída dos EUA do acordo nuclear com Irã

"Rússia não está interessada em ser um ator positivo na ordem mundial e demonstra infeliz apoio ao regime assassino de Al- Assad", disse Trudeau

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, declarou nesta quarta-feira (9) que lamenta a decisão dos Estados Unidos de sair do acordo nuclear com o Irã porque, embora “não seja perfeito”, conseguiu que o Executivo em Teerã congelasse o programa de armas nucleares.

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Durante uma entrevista coletiva em Ottawa, ele afirmou que o acordo, sobre o qual os Estados Unidos anunciaram a retirada na última terça-feira (8), “está fazendo com que o Irã preste contas” e que a comunidade internacional vai continuar tentando fazer com que isso aconteça, conforme o acertado.

“Acreditamos que a estabilidade na região é fruto de relações positivas”, disse ele, em nome do grupo.

Trudeau afirmou que tem certeza de que o tema será tratado durante a cúpula de líderes do G7 que será realizada no começo do mês que vem em Charlevoix, no sul do Canadá.

“Respeitamos a capacidade dos países, individualmente, de tomar as suas próprias decisões em temas de política internacional. No Canadá tomamos as nossas decisões sobre política internacional em Ottawa, não em Washington nem em nenhum outro lugar”, terminou.

O presidente Donald Trump anunciou ontem a retirada do seu país do acordo que existe entre Rússia, China, França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos para garantir o congelamento do desenvolvimento de armas nucleares no Irã. Para ele, este era um pacto “muito mal negociado”. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e outras organizações internacionais certificaram mais de uma vez que o Ira cumpria o que tinha sido acertado.

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