Reino Unido ultrapassa marca de 32 mil mortos por Covid-19
Segundo o Ministério da Saúde britânico, foram 210 novas vítimas da Covid-19 nas últimas 24 horas. Nesta segunda-feira (11), Boris Johnson divulgou plano de retomada do país
Nesta segunda-feira (11), o Ministério da Saúde do Reino Unido informou que o país registrou 210 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a 32.065 vítimas em hospitais, residências e abrigo para idosos.
Entre domingo e esta segunda, foram realizados 100.490 testes e detectados 3.877 novos casos do novo coronavírus, após o governo ter publicado seu planejamento para diminuir o confinamento, que começará a ser flexibilizado na próxima quarta.
O primeiro-ministro Boris Johnson divulgou nesta segunda os detalhes técnicos de seu plano, onde prevê que funcionários de setores como manufatura, construção, logística e distribuição voltem ao trabalho esta semana na Inglaterra.
Pela primeira vez também foi recomendado que os cidadãos cubram o rosto em espaços fechados, onde não é possível manter uma distância segura de outras pessoas e quando entram em contato com indivíduos com quem não vivem.
A partir desta semana, será possível se exercitar ao ar livre quantas vezes por dia quiser na Inglaterra, embora essas atividades continuem limitadas na Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales.
No próximo mês, o governo avaliará uma reabertura limitada das escolas. Espera-se então a retomada de três anos letivos (pré-escolar, primeiro e sexto ano) e a permissão de aulas particulares para alunos do ensino médio, cujas aulas regulares não serão retomadas até, pelo menos, setembro.
A reabertura de lojas não essenciais também não está prevista até junho, embora nenhum detalhe tenha sido divulgado a esse respeito, enquanto a possibilidade do funcionamento de cabeleireiros, restaurantes, pubs e cinemas não será revisada até julho.
O governo também afirmou que vai impor uma quarentena de 14 dias aos viajantes que chegam ao Reino Unido por via aérea, com o objetivo de evitar novas infecções vindas do exterior.
A medida começará a ser aplicada em algumas semanas, embora não exista um cronograma detalhado, e haverá algumas exceções, que serão aplicadas a pessoas que se mudarem por razões de segurança nacional ou para cumprir as “obrigações internacionais” do Reino Unido.
*Com informações da EFE
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