Reino Unido confirma a primeira morte no mundo pela variante Ômicron
Primeiro-ministro Boris Johnson ressalta que é preciso deixar de lado a ideia de que essa cepa causa uma infecção mais amena
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou nesta segunda-feira, 13, que ao menos uma pessoa morreu após ser diagnosticada com a variante Ômicron do coronavírus. As primeiras evidências sobre a nova cepa, identificada pela primeira vez na África do Sul, apontam que a Ômicron causa uma doença mais branda que a Delta. Boris Johnson ressalta, no entanto, que é preciso deixar de lado a ideia de que essa variante causa uma infecção mais amena. “Infelizmente, sim. A Ômicron está gerando hospitalizações e, infelizmente, foi confirmado que pelo menos um paciente morreu com a variante”, disse o primeiro-ministro durante uma visita a uma clínica de vacinação em Londres. “A ideia de que esta é de alguma forma uma versão mais branda do coronavírus é algo que precisamos deixar de lado e apenas reconhecer a velocidade com que ela se dissemina entre a população”, recomendou Boris Johnson.
No último domingo, 12, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a Ômicron parece se espalhar ainda mais rápido do que a Delta e diminuir a eficácia das vacinas. Em atualização técnica, a OMS informou que a Ômicron já foi detectada em 63 países até o dia 9 de dezembro, e parece estar se espalhando mais rapidamente nos locais onde há transmissão comunitária do que as outras variantes, o que leva a entidade a estimar que Ômicron deve superar a Delta. Contudo, a falta de mais informações impede que se saiba se essa transmissão mais veloz é pela Ômicron superar a imunidade, se é por suas características a tornarem mais transmissível ou se pelas duas coisas juntas.
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